70 - limites!

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Maya's povvic me acordou mais cedo do que o planejado, e passo os dez primeiros minutos do meu dia, reclamando com ela por isso

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Maya's pov
vic me acordou mais cedo do que o planejado, e passo os dez primeiros minutos do meu dia, reclamando com ela por isso. acordo carina a avisando que recebi uma call e que provavelmente não conseguiríamos almoçar juntas hoje. ela não deve ter entendido nada, porque ainda estava de olhos fechados ( em minha defesa ela levantou o dedão como se concordasse. )
sei que ela vai se atrasar, e não vai conseguir comer em casa. então peço pra entregarem um café e um sanduíche em sua sala. 

vic me apressa, e assim que abro as cortinas, entendo o porquê. neve! muita neve. o que é comum nessa época do ano, mas eu por algum motivo estava desligada em relação a isso. coloco uma roupa mais quente, e vamos em direção à estação antes que as estradas fiquem interditadas. o que é bem provável.
os acidentes são frequentes quando o clima está assim, a estação lota de pessoas, temos chamadas a cada vinte segundos. nem anos de treinamento são suficientes para lidarmos completamente bem com esses dias.

- bom dia, donzelas! - andy diz nos mostrando a tela do celular com a nossa "agenda" do dia

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- bom dia, donzelas! - andy diz nos mostrando a tela do celular com a nossa "agenda" do dia.
- eu só queria almoçar com a carina. - falo pegando o celular e bufando ao ver a lista de afazeres.
- e eu queria estar em paris, olha só que vida
injusta! - vic ironiza a situação e andy ri.
- será que vou pra paris na lua de mel?
- biquínis em paris?
- droga herrera! seria incrível uma lua de mel em paris.
- se ela te levar pra um bueiro, você vai gostar do mesmo jeito. - andy diz e concordo com a cabeça.

começo expulsando as crianças no neu escritório, e organizando tudo por lá, antes de sair nas ruas e resolver os casos mais graves. divido a equipe, e sugiro que a maioria permaneça na 19, já que estão chegando muitos feridos.
o desaparecimento de pessoas é bem comum em dias com neve. muitas se perdem entre a neblina, o que na maioria das vezes resulta em acidentes de carro. esses casos para mim são os piores. o olhar de desespero dos familiares, as vozes roucas e cansadas, tocam lá no fundo do peito e dói como se tudo fosse despedaçar.

 o olhar de desespero dos familiares, as vozes roucas e cansadas, tocam lá no fundo do peito e dói como se tudo fosse despedaçar

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