74 - Eu te amo

58 11 1
                                    


Rafaela abre os olhos lentamente, suas pálpebras parecem coladas e ela tem uma certa dificuldade em os abrir totalmente, sente algo incomodando no canto do seu olho esquerdo, começa a erguer a mão para limpar e é quando percebe que algo está errad...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Rafaela abre os olhos lentamente, suas pálpebras parecem coladas e ela tem uma certa dificuldade em os abrir totalmente, sente algo incomodando no canto do seu olho esquerdo, começa a erguer a mão para limpar e é quando percebe que algo está errado, ela até então não havia percebido que estava em um hospital, sua mão tem algo "espetado" conforme ela vai abrindo os olhos percebe que é o soro.

Ela olha para os lados e percebe que está em uma sala escura, um "bip" chato continua apitando, depois de alguns segundos se situando ela percebe que está ligada a vários aparelhos, também toma conhecimento do oxigênio em seu rosto, ela tenta se mover, mas a dor em sua cabeça a faz permanecer imóvel, seu tronco também dói, como se algo houvesse se partido.

Uma enfermeira se aproxima para checar os sinais vitais da loira, e é essa enfermeira quem chama os médicos, em poucos segundos a sala está cheia, dois médicos e uma enfermeira entram rapidamente, um dos doutores começa a checar os sinais vitais enquanto o outro retira o oxigênio. Ela puxa o ar e o sentei queimar enquanto chega aos pulmões, a respiração vai normalizando, ela então começa a relembrar da noite da reunião, e como ela terminou.

- Rafaela?

O médico testa para saber se ela realmente está consciente.

- Sim

- Como está se sentindo?

- Minha cabeça dói, aliás meu corpo inteiro dói.

- Vou providenciar um remédio para aliviar a dor que sente, você lembra o que aconteceu? Sabe onde está?

- Sim, aparentemente estou em um hospital, fui atingida por um disparo, minha amiga, a que estava comigo onde está?

- Sua mãe e alguns de seus amigos estão no saguão, logo informarei que acordou.

- Acordei? Quanto tempo estou aqui?

- Faz mais de 24 horas que chegou, esteve adormecida esse tempo todo.

- Pablo, onde ele está? Está aqui? E minha mãe, ela deve estar muito preocupada, eu quero vê-la.

- Acalme-se, no momento você não pode receber visitas, seu quadro ainda é delicado, qualquer infecção pode ser muito prejudicial.

- Preciso saber como estão.

- Uma enfermeira vai trazer informações, agora acalme-se enquanto realizamos os exames.

- Ok.

O doutor Caldeiras realiza os exames de praxe, ela está cansada, seu corpo começa a reagir, a transfusão foi bem aceita pelo organismo e a pele clara e pálida do rosto começa a ganhar um tom de rubor. Suas mãos estão frias, mas o restante do corpo mantém a temperatura corporal normalizada.

A enfermeira volta com a medicação, em poucos segundos ela é diluída ao soro, pouco a pouco a loira vai sentindo novamente os olhos pesados e adormece, desta vez é por conta da medicação, ela se manter estável e parada é melhor para sua recuperação, também sentirá menos dor. Se continuar avançando nesse ritmo em dois dias deve estar em um quarto podendo receber visitas controladas.

Nunca quis te esquecerOnde histórias criam vida. Descubra agora