VIII

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POV's Jaeger

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POV's Jaeger

Já estava de madrugada e eu estava com minha colega bêbada, com um um rapaz de tornozelo torcido e o melhor amigo dele, que por sinal era herdeiro de toda empresa, parar para pensar nisso me fazia ter uma mini crise existencial, mas a atenção aqui é toda para o enfermo da noite. O tornozelo dele já estava enorme e roxo, eu estava bastante preocupada e queria ir ao médico, mas ele com toda tranquilidade dizia que ela iria apenas colocar gelo, agora onde eu vou conseguir gelo.

— Emi, eu quero dormir, esse não é o meu quarto. Porque eu tenho que ficar, eu nem vou ajudar! — Sasha choramingou enquanto eu tentava convencer Marco de ir a algum médico sentada ao lado de na cama.

— Certo, eu sinto que nós dois realmente não vamos ser de muita ajuda sendo os mais bêbados, vou levar você ao seu dormitório. — Connie comentou segurando a morena pelos ombros. Ele não estava tão bêbado quanto ela, mas só de levá-la ao quarto já seria suficiente.

— Isso vai ser ótimo da sua parte Connie, o número é 237, tenha cuidado, podem achar que está tentando fazer alguma coisa. — Comentei para o rapaz que aquiesceu sorrindo fraco. — Obrigada.

— Hoje eles não conferem os dormitórios. Com o tempo você vai aprender os esquemas. — Jean comentou guiando Connie e Sasha até a porta. Eu não deixaria ela com qualquer pessoa para levá-la, mas ela confiava no rapaz então eu deveria acreditar que ele a levaria em segurança, mesmo não conhecendo-o.

— Certo, pela enésima vez, vamos na porcaria do médico Marco. Seu tornozelo parece um pé de elefante! — Falei levemente irritada. Ele era tão teimoso, realmente ele me lembrava o Eren.

— Emi, amanhã cedo eu vou na enfermaria, não tem necessidade disso. Um gelo já vai ajudar, o Jean olhou na internet, é só deixar ela erguida e colocar gelo, mas eu vou procurar ajuda amanhã, não podemos sair desse jeito da instituição para ir num hospital, estamos os três fedendo a cerveja. — Ele insistiu em ficar. Talvez ele tivesse razão, era melhor não sair, mas eu estava mesmo preocupada com aquele inchaço todo.

— Eu vou pegar um gelo, precisa de algum remédio? — Jean perguntou tedioso. Aqueles dois estavam tão calmos com aquela situação, me irritava.

— Você tem acesso a enfermaria? Que pergunta, claro que tem. Traz alguns analgésicos, alguma pomada anestésica e umas ataduras! — Me levantei e falei para o acastanhado que me encarava com certo desdém.

— Sou grande, mas sou um só. Vamos os dois, que podemos trazer tudo, Marco vai sobreviver sozinho, não precisa se preocupar com seu garoto. — Ele comentou debochado. Ele estava com ciúmes do melhor amigo, isso que eu chamo de insegurança.

— Pode ir Emi, eu realmente estou bem, nem está doendo. — Ele abriu um sorriso amarelo. Eu cogitei a ideia de apertar o tornozelo dele para conferir a dor, mas talvez o álcool estivesse ajudando como anestésico.

Monster Among Men - Shingenki no Kyojin Onde histórias criam vida. Descubra agora