Emi Jaeger quer com todos os seus esforços ajudar o pai e o irmão que sempre fizeram de tudo para criá-la. Com o pai doente e o irmão trabalhando além do necessário, ela acha uma saída estudando, para participar de um projeto numa instituição, que o...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
POV's Jaeger
Acordei mais uma vez com Jean se debatendo na cama. Desde o julgamento ele andava mais ansioso e ele teve ataques de pânico. Era doloroso ver uma piora na questão psicológica dele, mas ele estava fazendo tratamento com remédios e com terapias semanais.
Abracei o corpo dele e acariciei o rosto dele até que ele se acalmasse, então ele acordou ofegante e suando frio. Encarei ele e comecei a puxar o ar e soltar para que ele repetisse até se acalmar um pouco.
— Tudo bem? — Sorri fraco e ele aquiesceu apesar da expressão assustada. — Quer que eu faça um chá, ou você quer tomar uma água?
— Pode ser só a água. — Ele falou sorrindo fraco e eu fui até a cozinha e peguei água colocando algumas gotas do floral que a psicóloga me pediu para dar a ele quando tivesse esse tipo de crise.
— Você quer ficar acordado um pouco, podemos ver um filme. — Falei entregando o copo a ele.
— Não, eu só quero ficar aqui com você. — Ele falou com a voz falha após beber toda água.
— O que foi meu amor? — Ele se deitou em meu ombro e começou a chorar como uma criança que ralou o joelho. Me partia o coração ver ele daquela forma, muitas vezes eu não sei como ajudar, mas tudo que eu podia fazer era estar a disposição para ficar com ele.
— E-Eu s-sou um peso. 'Tô fazendo você.. você perder sono, g-gastar tempo comigo. — Ele se ergueu e me encarou com o rosto cheio de lágrimas. Neguei com a cabeça e sequei o rosto dele com as mãos e olhei ele nos olhos.
— Jean. Eu amo você, mais que tudo nessa vida. Nunca achei que fosse amar tanto alguém. Eu cuido de você porque quero você bem, não é perder tempo, é investir em nós. Eu não vou deixar você, nunca. — Limpei novamente as lágrimas do rosto dele. Sorri fraco e ele se acalmou um pouco, deixei vários beijos pelo rosto dele e ouvi uma risada. — Eu quero ver você feliz. Você mais que ninguém merece isso. Não pense que é peso para mim, muito pelo contrário. Não gosto de te ver assim, vou fazer questão de te fazer sorrir. Não me faça te pedir em casamento com nós dois caindo em lágrimas.
Sorri abertamente enquanto sentia meu rosto molhar e ele sorriu leve soltando uma risada gostosa. Uni nossos lábios e abracei o corpo dele sentindo ele retribuir o abraço.
— Acho que já somos casados, moramos juntos. — Ele falou divertido e beijou minha testa. — Sente vontade de fazer uma festa de casamento, ou papel é suficiente para você?
— Jean! Claro que quero uma festinha, mas só nossos amigos, e um cerimonialista, sempre disse para meu pai que ele subiria até o altar comigo. — Sorri nostálgica. Meu pai sempre ouvia meus sonhos de menina, muitos eu deixei de lado, mas esse era um que ele compartilhava comigo.
— Se eu marcar uma data, você vai me bater? — Ele perguntou animado. Era incrível como falar sobre nosso futuro fazia ele esquecer totalmente dos problemas.
