𝙱𝚊𝚌𝚔 𝙷𝚘𝚖𝚎 | 𝖣𝖾𝗆𝗈𝗇 𝖲𝗅𝖺𝗒𝖾𝗋

Capítulo 8

Ele me encarou sem dizer palavra alguma, e depois desvia seu olhar para Giyu.

— Mestre? O que aconteceu? — o olho.

— Pelo visto você não disse a ela, Giyu. — ele suspira.

Silêncio.

— Eles morreram na seleção final, ______.

O quê? Sabito e Makomo? Mas... Por quê?

— ______, me desculpa! — Giyu diz se aproximando.

Me levanto e vou até a porta, a abrindo.

— Eu... Eu já volto. — saio e subo a montanha, chegando até uma rocha.

— Por quê? Por que justo vocês dois? — digo baixo, e logo sinto algo quente escorrer pelas minhas bochechas. Que merda, estou chorando.

— ______... — escuto uma voz baixa.

— O quê? Essa voz... — sussurro e me viro na direção em que tinha escutado.

Quando consigo enxergar, vejo Sabito, sentado em cima da rocha, ele estava sorrindo.

Isso é possível?

— Sabito? — me levanto e paro um pouco distante dele.

Quando crio coragem, me aproximo dele o abraçando.

— Não fala nada, apenas me responda. — digo com o rosto enterrado em seu pescoço. — Por que você não cumpriu com a nossa promessa?!

— Me desculpa. — ele diz me trazendo para mais perto.

Silêncio.

— Eu preciso de vocês.

— Sabe que não precisa, você tá sendo forte esse tempo todo! — ele me olha nos olhos.

— Isso não importa, eu achei que vocês estavam vivos!

Silêncio.

— Bem, deixa eu te contar uma coisa. — ele diz baixo no meu ouvido. — Não importa se estamos vivos ou não, nós vamos estar sempre com vocês!

Comecei a sentir que aquilo era nosso adeus.

— Não vou ver vocês mais, não é? — o olho segurando as lágrimas que insistiam em sair.

Ele apenas sorri.

— Não sei como dizer adeus. — digo baixo, encarando o chão.

— Não dê. — ele sorri.

Nisso ele desapareceu.

Não vou considerar isso como um adeus, um dia vamos ficar juntos!

Depois dele ir embora, acho que fiquei por mais quinze minutos lá em cima.

Quando desci, encontrei eles dois em silêncio.

— En... Vocês podem dormir aqui essa noite. — Urokodaki se vira para mim.

— Obrigada.

Depois de um banho, fui me deitar.

— Me desculpa. — Giyu se aproxima.

— Não precisa ficar se desculpando, Giyu. Você não teve culpa de nada! — digo encarando meus pés.

NO DIA SEGUINTE...

Acordei cedo, coloquei o uniforme dos caçadores, depois ajudei o mestre Urokodaki com o café.

— Bom dia.

— Bom dia aos dois! — sinto ele dar um sorriso.

Depois de nos alimentarmos, nos despedimos dele.

— Tomem cuidado, tudo bem?

— Iremos sim, mestre. — digo me curvando.

Continua...