- É isso então? – O chinês olhou para o pedaço de papel.
- Sim, tudo o que você precisa está aí. – Eriol sorriu de seu modo gentil. – Espero que dê tudo certo; acertamos todos os detalhes, tudo correrá bem.
- É claro que sim. – Syaoran sorriu abertamente. – Já vai então?
- Vou, assim vai ser tudo bem mais divertido...Além do que, as saudades da Tomoyo já estão me enlouquecendo. – O inglês bagunçou ligeiramente um tufo de seu cabelo liso.
- Sei muito bem qual é a sensação... – O jovem Li murmurou mais para si mesmo, mas o amigo ouviu.
- Seja forte, só mais um pouco.- Eriol pousou a mão sobre o ombro do amigo e sorriu. – Até logo, Xiao; se despeça mais uma vez de sua mãe por mim. – O rapaz adentrou a limusine.
- Até, Eriol. – Syaoran fechou a porta atrás do amigo.
O carro partiu, e Syaoran ficou olhando até desaparecer de vista; a tarde clara de céu azul estava linda, merecia ser aproveitada...No entanto não sentia tanta vontade; afinal a companhia perfeita para isso estava a milhares de quilômetros de si nesse momento. Faria uma chamada de vídeo.
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- Uma delícia, como sempre. – Sakura limpava os cantos da boca delicadamente.
- Porque foi você que me ajudou, minha querida. – O sorriso terno de Fujitaka se mostrou. – E o que achou Nakuru?
- Poucas vezes tive a chance de provar algo tão delicioso assim! – Nakuru sorria feliz, junto com sua cunhada. – Vocês precisam me passar a receita disso.
- Pois eu espero que tenha sobrado lugar pra sobremesa, porque o meu pai caprichou. – Sakura ajudava a retirar os pratos, junto ao irmão mais velho.
- Ai, o senhor vai me fazer parecer um balão se continuar nesse ritmo! – Nakuru riu jovialmente.
- Duvido. – Toya lançou um olhar de provocação à namorada.
- Ca-ham. – A mais nova da família fingiu pigarrear alto. – Abram alas pro maravilhoso e três vezes premiado no festival de culinária caseira de Tomoeda, bolo de chocolate dos Kinomoto. – Sakura colocou o bolo teatralmente na mesa, e distribuiu os pratos de sobremesa.
- Está com uma cara ótima! – Os olhos de Nakuru brilharam.
- Pois sirva-se à vontade. – Fujitaka pousou um generoso pedaço no prato da futura nora.
Sakura e todos os do local riam dos mais diversos assuntos, elogiavam o bolo, Nakuru mais uma vez pedia instruções culinárias ao sogro, que gentilmente se pôs a explicar tudo, passo a passo.
Depois de certo intervalo de tempo pediu licença e se retirou da mesa; foi ao quarto, se debruçou em sua pequena janela e passou a mirar a rua. Lá estava ela novamente, contemplando o vazio das calçadas, o balanço das árvores.
O apito do telefone a despertou. Ela notou que era um pedido de chamada de vídeo. Dele.
- Estava ocupada ? Demorou para atender....– A face preocupada de Syaoran soava graciosa do outro lado da tela. – Quer que eu ligue amanhã?
- Não, sem - graça ! – Ela franziu a sobrancelha ameaçadoramente. – Eu estava distraída e nem demorei tanto assim . – Ela viu que ele estava com a camisa de botões branca aberta, sentado em cima de sua cama. – Calor por aí?
- Ah, mais do que nunca. – Ele sorriu, notando que ela encarava o peitoral dele. – Como foi o dia de hoje por aí?
- Tranquilo; fizemos compras e papeamos durante o jantar. – Ela sorriu , arrumando sua blusinha de alça. Chacoalhou ligeiramente a franja. – Sua mãe está bem? Shiefa... ? – Ela pendeu a cabeça para o lado, sorrindo.
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RomanceConfira uma consultora de etiqueta tímida , um filho único expert na arte do flerte e uma boa dose de cenas bem-humoradas! A fic que agrada quem ama um bom romance entre Sakura e Syaoran