PROLOGUE

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Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

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Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ



A vida é uma montanha russa, e ninguém sabe disso tão bem quando Verônica, ela estava indo tão bem, deixando os pesadelos sobre ele de lado, sendo a melhor atiradora do FBI, conseguindo mais uma família, e descobrindo seu primeiro amor. Mas como sempre ela estragou tudo por seu impulso.

Ela atirou no homem que estragou sua vida, mas ele não estava mostrando nenhuma arma, mas a verdadeira arma estava em suas palavras dirigidas a ela.

Então afastaram ela do FBI, ela por sorte não perdeu sua vida inteira na prisão por que Hotchner a defendeu entre unhas e dentes como ele sempre fazia.

Verônica foi diagnosticada com TEPT (transtorno do estresse pós-traumático), o que facilitou para que ele só a transferissem.

E agora ela estava em frente a uma mesa olhando para o papel em sua frente, Hotchner estava encostado na porta com a mandíbula cerrada e sua carranca original, sua respiração ficou curta enquanto tremia para pegar a caneta.

-Coloque as iniciais aqui...aqui e aqui. E assine bem aqui.

Verônica olhou para os papéis de transferência e assinou, sem perceber uma lagrima de dor e raiva caiu sobre o papel perto de sua assinatura elegante, porém tremula.

Ela estava se lembrando de todos os momentos no BAU, a maneira como Hotchner a tratava como uma filha e cuidava dela com todas suas forças. A maneira como Derek a chama de 'garoto' ou usava sua famosa frase 'essa é minha garota preferida' quando Verônica fazia algo que ele se orgulhava. Como JJ, Penélope ou Emily a fizeram sentir confortável entre outras pessoas e apresentaram a ela como uma amizade funcionava. Ou as noites com Rossi que eles compartilhavam conhecimentos, as conversas ficaram mais constantes quando ele conheceu sua abuelita.

E ele, Spencer Reid, a forma como eles se amaram, o jeito que eles se olhavam, como confiavam um no outro, como ele deixou sua germofobia de lado para tirar seu sapato da lama, como toda discussão levava a um beijo apaixonado ou até mais, como abuelita ficou feliz em ver sua neta com ele, as doces palavras quando ele a chamava de Julietta, coisa que ela só deixava sua família, Hotch e Holt. Ninguém iria esquecer quando ela chegou no BAU com uma postura forte e queixo elevado, parecendo a pessoa mais durona que conheceriam, e ela era, mas acima de tudo ela ainda ela aquela menina doce e assustada, e o maldito gênio conseguiu fazer com que ela mostrasse esse lado que ela odiava. Ele foi seu primeiro amor, e parecia que seria o último, mas como sempre ela estragou tudo o que ela amou.

Depois do que aconteceu com ela, eles foram capazes de trazer a menina doce de volta, deixaram ela confortável sem mesmo saberem de seu trauma, parecia algo natural deles fazerem.

Verônica se despediu de sua equipe no dia anterior, sua família, e ela se culparia para sempre.

E todos descobriram naquela noite em que ela fez o disparo o segredo que ela tinha que carregar, e ninguém a julgou, nem mesmo Reid, mas ele estava triste por ela não contar o real motivo de ela acordar gritando no meio da noite, mas mesmo estando triste ele não a culpava por nada, ele culpou a si mesmo.

DEADSHOT ___ J. PeraltaOnde histórias criam vida. Descubra agora