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Verônica: 80   Jake:78

Verônica sabia que precisava se mover, mas um peso diferente a obrigava a permanecer no mesmo lugar, com muita força de vontade ela conseguiu abrir os olhos, e se arrependeu quando a luz forte que atravessava a cortina ia em direção a seus olhos, ...

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Verônica sabia que precisava se mover, mas um peso diferente a obrigava a permanecer no mesmo lugar, com muita força de vontade ela conseguiu abrir os olhos, e se arrependeu quando a luz forte que atravessava a cortina ia em direção a seus olhos, primeira coisa que notou foi a grande bagunça de seu quarto, e a segunda coisa que percebeu foi que aquele não era seu quarto.

Roupas jogadas ao chão, coberta em cima da escrivaninha, ao olhar para baixo notou cabelos pretos e cacheados, a consciência dentro de si começou a se acostumar com seu péssimo estado e com o que estava acontecendo, flashs passou em sua memória, e ela caiu de volta a cama com um sorriso ao rosto.

Depois do halloween Verônica decidiu ter uns dias de folga, já que a cada dia ela se sentia mais parto de estourar seus limites, Holt não precisou de muito para aceitar. Em meio aos seus desvaneios Verônica sentiu a mulher que estava deitada em si se mover, só uma coberta para cobrir o corpo das duas.

-Bom dia- uma voz molenga se propagou.

-Bom dia- Verônica respondeu.

-Não sabia que iria ficar até o amanhecer – A mulher se levantou dando a Verônica duas coisas, uma visão de seu corpo, e um sorriso meigo.

-Não sou uma idiota Catarina. -Verônica falou rindo, ficou um segundo quieta até que se sentou –Foi uma noite divertida.

-Sim, poderia ser um dia divertido também - Catarina ergueu as sobrancelhas, seus olhos brilhando. Verônica não pode resistir ao pedido discreto que a mulher de pele negra estava sugerindo. Não demorou muito para as duas estarem de volta na cama, Verônica não se via como alguém ativa, mas também não era molenga. Suas mãos não davam espaço para discussão, e sua boca no pescoço de Catarina falava mais línguas que ela pensava que sabia.

Um som chato de celular a fez sair de seu mundo magico, ela abriu um olho tentando espiar seu celular, um nome na tela a chamou atenção, Holt estava a ligando, franzindo a sobrancelha, parou de beijar a clavícula de Catarina, a mesma reclamando com a falta de contato, Verônica acariciou o rosto da mulher e pegou o celular.

-Oi Holt.

-Verônica, bom dia, você está ocupada?

-Bom, pode se dizer que eu estou muito bem ocupada... - Catarina riu e colocou sua cara no travesseiro, Verônica mordeu os lábios para evitar uma risada.

-Bom, vejo que está curtindo suas pequenas férias.

-Estou muito...Pera, curtindo? O senhor nunca falaria algo assim, o que está de errado?

-Preciso que você volte para a delegacia antes de quarenta e oito horas. - Não parecia ser um pedido.

-Oque? - Verônica se sentou chateada – Mas não sei se é explicito, que as pessoas tiram uma folga justamente para não voltar para seu trabalho.

DEADSHOT ___ J. PeraltaOnde histórias criam vida. Descubra agora