[11]

946 94 48
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.







Verônica tinha medo de viver, medo do batimento acelerado que batia em seu peito quando ficava ansiosa, medo do suor em suas mãos a fizessem cair de algum lugar alto, medo de sua respiração incontrolável a denunciasse.

Ela estava com medo de Spencer escutar seus batimentos e sua respiração pelo outro lado da porta, que sua mão suada a impedisse de abrir a porta.

Respirou fundo uma...duas...cinco...nove... não se deixou chegar na décima respiração. Alisou as mãos na calça, na expectativa de tirar um pouco do suor. E com a décima respiração abriu a porta.

Um vento frio a cumprimentou, aliviando um pouco a sensação abafada de que o interior do apartamento a trazia.

Não esperou muito para o olhar.

Bom, Verônica não é muito boa com idas e vindas, odiava acabar com coisas lindas, e odiava mais ainda quando essas coisas lindas voltavam. E lá estava, o primeiro amor de Verônica.

Spencer Reid.

O amor dos dois não foi algo de novela, era parecido com fogo, ardia sem se ver, era algo tão flamejante, tão lindo que no final acabou por queimar todos que estavam apreciando o intenso fogo.

E Verônica sentiu o intenso fogo quando os olhos de abismo se bateram com os olhos caramelo.

Spencer agora tinha o cabelo curto de garoto de banda, seu corpo agora estava mais formado, com alguns músculos aparecendo na camisa, e como sempre, a camisa roxa estava em seu corpo, a cor favorita de Verônica nele.

Fazia apenas alguns meses desde o término, e Verônica se perguntou como foi capaz de viver tanto sem Spencer.

-Oi – Os dois disseram ao mesmo tempo.

-Desculpa – Se desculparam ao mesmo tempo.

Os dois se olharam rindo, os olhos de Spencer brilhavam, como se fosse a primeira vez que via Verônica.

-O que você está fazendo aqui? Desse lado da cidade, e a essa hora? - Verônica como sempre o encheu de perguntas.

-Se bem me lembro, o apartamento é meu também - Comentou sarcástico.

Verô revirou seus olhos.

-Bem lembrado Spencer. Bem me deixe refazer a pergunta, o que faz desse lado da cidade a essa hora?

Spencer se ajeitou nervosamente, abria e fechava a boca diversas vezes, como se fosse um boneco de ventríloquo.

-Posso? - Spencer apontou para o interior do apartamento, além de tudo, receoso.

-É o seu apartamento também, não é?

Verô abriu mais a porta, lhe dando passagem para a entrada. Spencer, quando entrou, se sentiu perdendo o ar, estava dentro daquilo de um dia chamou de casa, com a pessoa que foi seu lar. A parede branca continha algumas teias de aranha, os quadros com molduras de cor marrom continuaram retos e alinhados, tinha dois sofás de couro com a mesma cor das molduras, e luzes amarelas no caso de desligar as luzes brancas, e agora a luz amarela iluminava a sala, que no caso era bem espaçosa, a luz da luz entrava pela enorme janela da sala, que dava em direção a uma sacada.

DEADSHOT ___ J. PeraltaOnde histórias criam vida. Descubra agora