O Outro Lado da História

"Morto"

*S/n on*

Morto, Tom estava morto, e morreu achando que eu o trai, como pude deixar acontecer isso? Me leva-se no lugar dele mas ele merecia outra chance. Já havia se passado 1 semana e todos estavam em festa aqui em Hogwarts, menos eu é claro.

A semana toda não teve aula e hoje como já era sábado, Dumbledor disse que haveria um baile para os heróis dessa história, Harry Potter e S/n S/s Merlim. Mas a verdade é que nenhum de nós dois eramos heróis, não passávamos de dois mentirosos e trapaceiros, Harry era bem mais que eu, mas ainda sim não conseguia me perdoar por ter feito aquilo.

Se eu não tivesse concordado com nada disso, estaria vivendo a minha vida normalmente naquele orfanato, logo estaria com maior idade e poderia fazer o que quisesse, mas não a idiota aqui tinha que concordar com tudo. Para que? Para se apaixonar e perder tudo o que tinha.

Estava em meu antigo e mais novo dormitório, estava com o meu caderno de desenho, desenhando aquilo que ainda conseguia lembrar de Henrique, Dani e Tom. Queria deixar tudo registrado para lembrar das melhores pessoas que já conheci. Mas a questão era que eu não sabia até quando poderia suportar a dor da perda.

Fui tirada de meus pensamentos quando ouvi uma batida na porta e vi Malfoy entrar por ela.

Draco: Oi princesa.

Ele disse indo em minha direção.

S/n: Oi Draco.

Draco: Ei não aceito isso.

S/n: O que?

Draco: Costumava me chamar de Doninha, já se esqueceu?

S/n: Esqueci de muitas coisas Draco. Aquela antiga S/n morreu no passado, sinto muito mas essa nova S/n é sem graça e totalmente antipática.

Draco: Bom eu não acho. Acho que essa nova S/n só está triste por perder o amor de sua vida.

S/n: Por favor não toque nesse assunto.

Draco: Como quiser, mas saiba que se precisar sempre estarei aqui, esse Draco nunca mudou e nunca vai mudar.

Ele depositou um beijo em minha testa e se levantou indo em direção a porta.

Draco: A propósiro se ele for igual a esses seus desenhos, eu entendo por que se apaixonou por ele, eu também me apaixonaria.

Eu dei um leve sorriso e disse:

S/n: Obrigada Doninha.

Draco: É essa S/n que quero ver, até logo sangue ruim.

Mostrei a língua e dei um sorriso, a dias não sorria com algo engraçado, mas Draco era como Dani, uma luz em meio a escuridão, ele me entendia, sabia pelo que eu havia passado e sempre me apoiou em tudo.

Peguei meus desenhos e comecei a admirá-los, primeiro olhei o retrato que tinha em mente de Henrique.

*Retrato do Henrique*