Prólogo

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Oi! Com certeza muito de vocês vieram do tiktok e sejam todos bem vindes. Depois de pensar bastante e escrever o capítulo como s/n não gostei nadinha, senti que a minha escrita ficou muito estranha e não me agradou. Então eu vou, por escolha própria, criar uma personagem, mas nada impede a vocês de trocarem o nome da personagem para o de vocês, eu só prefiro, realmente, escrever de uma maneira que me deixe menos insegura com a minha escrita, tudo bem?

Esse "capítulo" se chama prólogo porque antecede o primeiro capítulo, além de esclarecer detalhes sobre a personagem principal, Sam Anong, também insere conflitos que vão ser esclarecidos ao decorrer da fanfic.

(A Nanno olhando assim pra Sam aaa)
-

Cá estamos nós. Ela estava de frente pro espelho do seu guarda roupa. Observando o quão sem graça aquela roupa lhe caía, tão nitidamente... Sem graça mesmo, não tinha outra palavra que se encaixasse tão bem. Uma blusa branca de botões, uma saia e um sapato preto. Só. Nada mais. A garota não podia usar mais nada, nenhuma maquiagem, nenhum acessório ou qualquer outra coisa que fosse relacionada. Era uma das tantas regras que a escola possuía e Sam não poderia fazer mais nada além de obedecer, caso contrário, não saberia o castigo que lhe aguardava. Lembrou claramente do dia em que passou uma maquiagem leve, somente pra esconder suas olheiras, achou que passaria despercebido, afinal de contas, era somente um corretivo. Mas nunca esteve tão errada na vida. Era dia de inspeção e incrivelmente teve uma falta de sorte absurda, aquele garoto ridículo que vestia uma camisa engomadinha ainda mais ridícula, se aproximou de sua bolsa para revistá-la... Mas parou abruptamente quando encarou o seu rosto.

Flashback on

-Sam Anong? -Ele murmurou em tom de pergunta, realmente se perguntando se era mesmo esse o seu nome e ela confirmou. -Isso no seu rosto é... maquiagem?

O pânico não poderia ser menor. A professora A rapidamente se alarmou e se aproximou em passos duros, batendo seus saltos exageradamente compridos fazendo um barulho incrivelmente chato.

-A regra é clara mocinha. -Exclamou irritada. -E você a desobedeceu... Sabe o que isso significa?

-Perdão, senhora professora, eu só...

-Não tem justificativa, senhorita. A punição é clara. -Todos na sala exclamaram baixinho em surpresa e ela lançou um olhar duro pra todos na sala, que não tardaram a se calar. -Ótimo. Como parece não ter entendido as regras da escola, te farei decorar. Uma punição leve e justa porque sei que a senhorita é a melhor aluna dessa escola, esperando que em troca isso não se repita.

-A senhora está mais do que certa, senhora. Prometo que não -Murmurou em puro desesepero, abaixando o tronco em sinal de respeito e a mulher pareceu satisfeita.

-Ótimo.

No gramado da escola. Durante quatro horas. Até que Sam conseguisse ler e decorar todas as regra... Importante ressaltar que eram quatrocentas e vinte e sete regras. Sua cabeça queimava como o inferno e estava extremamente fraca, consequentemente, as tonturas também lhe castigavam. Era o pior dia de sua vida. As pessoas cochichavam, olhavam em sua direção, muitos com dó, outros riam e debochavam, sem se importavam em disfarçar ao apontar. Era simplesmente ridículo.

Flashback off

-Sam! -Sua mão gritou do andar debaixo. -Vai se atrasar, anda.

Se desesperou e e pegou a mochila encima da cama. Estava tudo pronto. Olhou uma última vez pro espelho, ajeitando qualquer fio de cabelo fora do lugar e pronto, estava perfeita. Desceu as escadas e deu um beijo em sua mãe que sorriu docemente.

-Filha, dá pra ir de uber hoje? -Acenou que sim. -Aqui o dinheiro e mais um pouco, pede uma pizza, boa aula. Ah, eu volto mais tarde hoje, se cuida.

-Porquê?

Sua última vítimaOnde histórias criam vida. Descubra agora