Eita que no capítulo de hoje vocês vão ter uma surpresa... A autora se ausentou por motivos de depressão pós término, faculdade e emprego, além de que na verdade eu sou vagabunda e procrastino absolutamente tudo que eu faço. Mas o importante é que eu voltei e vocês tem que agradecer a Isabela que apontou uma arma pra minha cabeça e me fez terminar esse capítulo. (Inclusive, é depois desse capítulo que a história das meninas realmente começa)
Boa leitura e espero que gostem!Colégio Pantawittaya, 6:37h- Bangkok.
Caminhei lentamente com os olhos vidrados na pequena bússola em minhas mãos, as quais suavam pra caralho. A escola estava destruída, papéis espalhados pelo chão e tudo estava bagunçado, parecia abandonada, mas era perceptível que todos os alunos se concentravam no ginásio, as luzes estavam acesas e eu conseguia ouvir um burburinho ao longe. Cheguei na entrada do local, mas com isso a bússula virou seu ponteiro bruscamente pra esquerda, caminhei novamente até a ponta do ginário que tornou a apontar para frente, parecia que ele queria me levar para o fundo da escola, apenas obedeci e segui caminhando, o sol estava se pondo e a vista era extremamente linda. Eu podia sentir minhas pernas fraquejarem e todo meu corpo doer, ter passado tanto tempo dentro daquela sala realmente tinha me afetado. Não conseguia tirar Nanno de minha cabeça, a cena de seu corpo pendurado e o sangue escorrendo me deixava completamente aterrorizada, eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo, continuo desejando com todas as minhas forças que isso tudo seja um pesadelo ou uma puta brincadeira de mal gosto. Quando finalmente chego na ponta do ginásio, não tive tempo pra pensar, alguém me puxa bruscamente e me pressiona na parede, espalmando suas mãos em minha boca, me impedindo de gritar, arregalo meus olhos, minha visão estava embaçada e meu corpo deslizava na parede, mas aquela figura engraçada me segurava firmemente em pé. Essa pessoa vestia um moletom preto com capuz e a sombra que fazia dificultava com que eu enxergasse seu rosto, aos poucos ela retirou suas mãos da minha boca e se aproximou lentamente, pra então eu conseguir ver sua face, me assustei instantaneamente.
-NANNO? -Eu gritei assutada.
-Shh... -Ela fez sinal de silêncio enquanto tirava seu capuz e balançava seus cabelos, tentando ajeitá-los da melhor forma.
-SUA FILHA DA PUTA! -A estapeei nos ombros. -VOCÊ SÓ PODE ESTAR BRINCANDO COMIGO.
-Ei... -Ela tentou me segurar, mas eu estava incontrolável. -Sam, porra, presta atenção!
-Eu te odeio, Nanno, sua desgraçada, sabe como eu fiquei? Porra, eu pensei que você tinha morrido e... -A encarei nos olhos, respirei fundo e baixei o olhar. -Tive tanto medo de te perder que...
-Que o que? -Ela segurou meu queixo, trazendo meu olhar de encontro ao seu. -O que imaginou, hein?
-Você é real? -Perguntei, segurando seu rosto com ambas as mãos. -Não é outra alucinação?
-Outra alucinação? -Ela repetiu em tom de riso enquanto pendia o rosto pro lado aproveitando meu carinho. -O que é que aconteceu aqui?
-Achei que você tinha morrido...
-Eu estou bem aqui, Sam. -Ela sorriu abertamente.
-Mas você estava... -Levei minha mão direita até sua barriga, tentando procurar algum sinal de machucado, mas não consegui encontrar nada, é como se nunca tivesse acontecido. -Mas...
-Me conta. -Seu sorriso crescia cada vez mais. -Qual foi a sua alucinação comigo, hum?
-Eu... -Lembrei de seu rosto se aproximando do meu e, inconscientemente, me aproximei da mesma forma. -É segredo!
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Sua última vítima
RomanceSam Anong, rica, padrão e futura grande empresária. A garota perfeita tem que ser perfeita... Mas e se ela só quisesse se divertir e ser alguém normal só por um dia? Nanno planejava somente derrubar o internato Pantawittaya, mas a garota que sentava...