Dor, desconforto, a sensação mais do que horrível de que um caminhão havia passado pelo corpo, deixando-o em migalhas. Sou despertada do meu sono por mãos pequenas, mas não leves, me balançando de um lado para o outro, sem cessar, até que eu abrisse ao menos uma fresta dos meus olhos.
- O que foi? Volta a dormir e deixe essa senhora aqui, dolorida, um trapo, achar uma posição confortável para voltar a dormir. - fechando os olhos novamente me viro para o lado oposto de onde Laura está, ignorando totalmente seus chamados. Não conformada, ela volta a me balançar com mais força dessa vez, fazendo com que eu vá ao chão.
- QUAL A PORRA DO SEU PROBLEMA? - Furiosa me ergo, sentando no chão, coçando os olhos para que qualquer resquício existente de sono abandone meu corpo. Ela me olha assustada, provavelmente pelo grito que dei.
- Desculpe, Florinha, minha intenção não era fazer você ter essa queda, mas você já estava dormindo a tempo demais, daqui a pouco já é hora do almoço. - Olho ela de cima a baixo e vejo que está arrumada. As coisas que estavam jogadas na noite passada, já não existem mais ali.
- Hum, desculpe por ter gritado com você. Mas... caralho, não me acorde mais desse jeito. - Ergo as mãos para ela que, me ajuda a levantar. - Você está cheirosa. - deposito um beijo em sua bochecha.
- Desculpo desta vez. E, sobre eu estar cheirosa: eu sempre estou. Agora vai tomar um banho, que eu me encarrego de fazer um almoço para nós. - Com um aceno de cabeça, corro escada à cima indo para meu quarto. Primeiro escolho a roupa que irei vestir, depois tiro minha roupa de dormir e entro no banho. A água estava tão morna e tão boa que eu poderia morar ali, coisa que infelizmente não dá. Banho terminado, pego a roupa que escolhi e a visto. Não passava de um vestido. Nada além dele. Sinto-me confortável assim. Escovo meus cabelos e desço, me sentando na bancada.
- O que está fazendo de bom?- Seja lá o que ela esteja fazendo, está com um cheiro delicioso, o que me faz levar uma das minhas mãos ao estômago que agora ronca em um claro e audível sinal de que precisa do alimento.
- Estou fazendo macarronada, tem salada também. - Faço uma careta ao ouvir que tem salada, coisa que não sou muito fã. Ela logo percebe minha cara, erguendo uma das sobrancelhas ao me encarar séria.
- Nem adianta fazer essa cara, você vai comer salada sim! Caso contrário, eu vou comer todo aquele doce que tem dentro da geladeira. Sozinha.
- Você não teria coragem de fazer isso- Falo convencida.
- Ah, não? - Pega uma colher limpa, e vai até a geladeira abrindo e tirando o doce de lá, da uma grande colherada nele, levando à boca, fazendo um som evidenciando que está gostoso.
- Paraaaaaa! Você não pode comer todo meu doce. Mulher, o que há de errado com você? Você não era assim, a maldade reside em ti. - aperto os olhos fazendo um gesto negativo com a cabeça quando ela ameaça a colocar mais um pouco do doce na boca.
- Tá bom, já pode parar, eu vou comer salada. Agora, guarda meu doce. Se tocar nele de novo, eu vou morder sua canela. - Vejo ela guardar o doce com um sorriso vitorioso nos lábios, o que me faz respirar aliviada. Meu doce é só meu, é o que importa.
Enquanto ela termina de fazer a comida, eu arrumo a mesa, me sentando assim que ela vem com a travessa de macarronada pronta.
- Meu Deus, o cheiro está realmente ótimo! - Me sirvo, e antes que Laura se sente na cadeira ao lado, a lembro que tem suco na geladeira. Ela o pega e volta se sentando ao meu lado, servindo-se também.
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My story with mommy(BDSM)
DiversosFlora, 20 anos, submissa/middle/baby, mais inclinada a prática do ageplay do que a D/s em si, estudante de artes visuais. Maia, 25 anos, mommy/Domme, fetichista! Formada em psicologia, exerce a profissão. O que acontece quando duas mulheres, com gos...