Com um dor latente abri meus olhos devagar, isso é um lembrete do quão ruim é dormir no sofá. Na tentativa de espantar o sono, passo as costas das mãos em meus olhos, abrindo-os por completo. Mas, algo não está certo, a menina que antes dormia não se encontra ali, o que vejo é só um amontoado de coberta e almofadas. Provavelmente ela deve estar lá em cima, penso eu, subindo as escadas e abrindo a porta de seu quarto. Nem um sinal dela ali.
- Onde será que esssa menina se meteu? - Passo a mão na testa em um claro sinal de nervosismo. - Ok, sem estresse, é domingo, não vou me estressar, vou tomar meu banho tranquilamente e fazer meu desejum- Não foi o que aconteceu, estava pronta para entrar no banho quando ouço a porta da frente ser batida, o que me faz descer as escadas rapidamente.
- Posso saber onde a bonita se enfiou?- Me aproximo da menina, que está vestida, ao contrário de ontem, com trajes mais adolecentes.
- Eu fui andar, ué, me familiarizar com o lugar. - Passa por mim sem dizer mais nada e vai para a cozinha, abrindo os armários. Vou logo atrás querendo explicações, se ela acha que as coisas funcionam assim, está muito enganada.
- Não podia ter avisado? As pessoas fazem isso, sabia? - Cruzo os braços, esperando uma resposta que custa a vir. A essa altura eu já sabia que não era minha princesa ali, e sim, uma jovemzinha rebelde.
- Sabe o que é, Mommy? Eu esqueci.
- Você vai comer isso aí que pegou e vai tirar a bagunça lá do sofá. - Dou a volta na bancada ficando ao lado dela na cozinha, eu precisava de um café, e bem forte.
- Aaah, não, não, pode arrumar, mommy... eu passo a bola da vez para você. - Vai para a sala, sentando-se no amontoado de coberta, ligando a tv em algum canal.
Preparo um café rápido, e me sento à mesa, se ela pensa que vai dormir de couro quente depois de umas palmadas gostosas, ela está em completo erro.
Já de banho tomado me tranco dentro do escritório, lendo alguns e-mails, torcendo para que quando eu saia dele, minha casa esteja em pé.
Estava trancada ali já fazia um tempo, quando ouço batidas na porta.
- Entre.
Flora caminha em minha direção, girando-me o assento, encaixa-se sobre meu colo.
- O que você pensa estar fazendo, garota? - A olho séria, empurrando seus quadris para trás.
- Mommy, eu quero você. - Rouba uma proximidade. Ao tentar baijar-me, recebe a recusa:
- Não tens querer, agora desce.
- Se você não quer, eu vou pegar os brinquedos que trouxe e me entreter sozinha.
Ergo a sobrancelha, enrosco meus dedos por entre os cabelos, puxando-lhe a cabeça para trás. - Tem coragem, pirralha?
- S-sim, você não faz ideia do quanto.
- Testa, pode ir. - Dou um sorriso às avessas, vendo-a levantar lentamente. Antes de alcançar a porta, vira-se com uma feição que era difícil descrever, ela estava mesmo disposta a brincar com fogo, pensando que não iria se queimar? Se era isso, foi um jogo falho.
- E, fique você sabendo Mommyzinha do meu core, dona do meu cool, que estou indo porque eu quero, não porque você quer. Rum!
Me mostrei neutra, como quem não está nem aí, e vi ela sumir do meu campo de visão, batendo os pés audivelmente pela casa. Nada mais divertido do que por uma brat na geladeira, mostrando indiferença nas provocações. Tenho dito que, o jogo Tammer e brat pode ser excitante; por vezes, essa coisa de ser desafiada, provocada, faz toda a raiva passar quando se tem a pirralha sobre os joelhos tomando uma surra inicialmente deliciosa como queria, e, no fim, uma surra nada prazerosa para ela.
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My story with mommy(BDSM)
AléatoireFlora, 20 anos, submissa/middle/baby, mais inclinada a prática do ageplay do que a D/s em si, estudante de artes visuais. Maia, 25 anos, mommy/Domme, fetichista! Formada em psicologia, exerce a profissão. O que acontece quando duas mulheres, com gos...