S/n é uma escritora famosa de terror e mistério. Seus livros andam na boca do povo e seu rosto esta em todas as capas de revistas de jovens promissores.
Ela acaba de se mudar para Los Angeles, a cidade das celebridades e do luxo, quando começa a te...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já era sábado. O dia que S/n tirava para si mesma. Escrever era algo extraordinário, mas ela amava ter um dia de folga para cuidar de si. Passava o dia fazendo coisas que ela gostava, seja jogada na cama assistindo filme ou seja tentando cozinhar algo.
Depois do fatídico dia do bloqueio criativo ela passou a escrever igual doida, então não se sentia culpada por tirar um dia sem pensar nos seus personagens e como eles iriam sair dos desafios que ela havia criado para eles.
O fatídico dia. Por alguma razão ela não parava de pensar naquele britânico maldito com aquele sotaque. Por um momento ela havia ficado com medo de ter sido vista por paparazzis saindo com o garçom misterioso do bar, ou até mesmo alguma foto dele saindo do seu apartamento. Mas nada saiu nas notícias dos sites de fofoca, o que a deixou aliviada.
Por mais que ela merecesse se divertir de vez em quando e não estivesse fazendo nada de errado, ainda sim ela não queria trazer atenção para si e muito menos para um cara que nem era famoso. Tinha medo de colocar qualquer pessoa que não fosse famosa na mídia. Medo de que um dia pro outro, essa pessoa pudesse ser perseguida por causa dela.
De qualquer forma tinha sido apenas uma noite doida. Nada demais. E ela não pretendia vê-lo novamente. Então não tinha com o que se preocupar.
Sentou na bancada da cozinha com sua tão familiar xícara de café e soprou tomando um gole logo em seguida. Por que ela não parava de pensar nele desde então? Havia sido uma noite ótima, mas apenas isso. Ela nem o conhecia direito.
Talvez tivesse sido por seu bloqueio criativo ter sido quebrado depois de ter ficado com ele. Mas, obviamente era apenas uma coincidência. Ela apenas havia se sentido inspirada depois de uma distração.
Balançou a cabeça afastando pensamentos e colocou a xícara na pia. Respirou fundo e pensou no que fazer em seguida. Mas antes de poder pensar em qualquer outra coisa seu celular começou a tocar na bancada. Levou um susto com o som repentino e o pegou vendo que era Milla, sua agente, que havia virado uma de suas melhores amigas.
- Oi Mil!- ela disse depois de deslizar a tela.
- Bom dia neném. - ela falou do outro lado da linha. - Preparada para uma festa babadeira?
