Grávida De Um Traficante

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            *Guilherme narrando*

Neguinho:o papai do morro chegou-zoa assim que eu encosto o carro na boca

Pelo jeito a notícia já espalhou, toma no cu viu... bando de fifi do caralho

Eu:e o próximo morto também, se nao para de brincar e for trampa-brinco e os outros começa a rir

Th:olha só, ta ate brincando-fala encostando do meu lado-pelo jeito a cria ta mudando ou será a mãe-fala rindo, mostro o dedo pra ele

Eu:tu me respeita fi de quenga-dou um empurrão nele-aqui ninguem muda-falo sério e entro pra sala

Th:e aquele clima lá, se nois não tivesse chegado tava na cama fundando com a Isa-diz se jogando no sofá

Eu:ta louco porra?- fecho a cara- não encosto ali nunca mais, já ganhei b.o demais-me jogo na cadeira

Ele continua com as besteiras dele, mais logo vaza depois que, eu ameaçei castra ele, comecei a resolver os bagulhos da boca.

Passei quase duas semanas fora, o TH resolveu bastante mais tem coisa que só eu posso fazer.

Tô fazendo as contas da boca, quando começa a tocar uma música

Ei, você ainda não percebeu
Depois do que aconteceu
Só sobrou nos dois
Agora é só você e eu
Só viajar, nem pega o passaporte e ce me leva pra qualquer lugar
Sem hora pra voltar

Levanto os papéis e vejo o celular da louca tocando, esqueci de devolver, pego ele e atendo

-alo-atendo e ninguém fala nada-alo
-mas é claro que ela está com você- uma voz de mulher surge
-quem é porra?-pergunto já bravo
-você é um desgraçado... destruidor de vida-diz e desliga

Olho pro celular e não tem nome, jogo em cima da mesa, que porra.

***

Laís:então tu vai lá ne cão?-pergunta de novo

Eu:mais que porra, já falei que vou- falo pegando uma blusa no guarda-roupa

Laís:não acredito, tu pai! Eu saio por cinco anos e é isso que acontece-brinca e mostro o dedo pra ela

Eu:e tu com um de quatro anos- ela mostra língua

A Laís ela é parceira nossa, porra conheço essas ai desdo tempo que ia pra escola, é cachorra louca que nem nois... bom era antes de ir embora

Matteo:mamãe quelo meu paninho-entra no quarto com mal cara de sono

Laís:aonde tu enfiou-fala pegando ele no colo

Eu:depois não sabe por que vira mongo-brinco e ele me encara com cara de choro

Laís:vai brincando, quero só ver quando tiver com o teu-fala levantando da cama com ele- ou com ela, vai paga com a língua-diz rindo

Eu:nunca, se for menina mando pra um convento só sai de lá freira-falo e ela começa a rir

Lais:vai da trabalho que nem o pai-diz saindo

Tá amarrado, sei muito bem o que eu aprontei, espero que seja homem ai vou ensinar a ser que nem o pai aqui, por que se for menina to lascado.

Eu:veia to saindo-aviso passando na cozinha

Mãe:leva essa marmitinha pra ela-me entrega uma sacola e encaro a Laís

Laís:falei nada-diz rindo

Gabi:o amor é lindo-brinca e mostro o dedo pra ela

Eu:o amor ta na cabeça do meu...-minha mãe me interrompe com um tapa na cabeça

Mãe:olha a boca, tem criança-me repreende

Th:é me respeita-fala comendo bolo

Nego com a cabeça, pego um pedaço de bolo e vou saindo de casa

Mãe:Guilherme-chama vindo atrás

Eu:solta a voz-me viro pra ela

Mãe:respeito filho da puta-bate no meu braço- agente precisa conversa-me encara

Eu:fiz nada dessa vez não- olho pra ela sem tender

Mãe:ta devendo?-me olha desconfiada-eu quero conversa contigo e a Isa-diz por fim

Olho pra ela sem entender, o que ela que fala com nois dois.

Eu:depois-falo e entro no carro

Saio com o carro e vou pra casa da louca, namoral só vou lá pra devolver o celular e da essa sacola pra ela.

Mais O que a Laís falou me deixou meio incomodado, a mina ta trampando e ta sem um real no bolso, e sem comida, pra mim eu quero que ela se foda... mas ela ainda ta com meu cria na barriga e ele tem que comer.

Eu viro a rua e aparece uma louca na minha frente do nada, me fazendo freia com tudo

Eu:ta louca caralho-abaixo o vidro

Aline:Oie patrão-ela encosta na janela com os peitos quase na minha cara

Eu:Oie gata-passo a mão no cabelo dela

Essa é outra marmita do morro, gostosinha e faz um boquete muito bom

Aline:to sabendo que vai ser papai, te passaram a perna rapidinho-fala passando a mão no meu pescoço

Eu:ninguém passa a perna em mim-falo segurando seus cabelos firmes

Aline:calma paixão-fala com a voz calma dela de puta-mais o pai tá de coleira, ou ainda vai brinca com a sua vida aqui-dou risada

Eu:ninguém me poem coleira, espera na 14 que o pai já chega lá pra te deixar de quatro cachorra-falo soltando ela

Aline:vou fica esperando-ela se afasta

Dou risada e volto o meu caminho, essas cachorras não perde uma, ainda mais com o pai aqui que faz goxtosinho.

Paro o carro na frente da casa, desco e pego a sacola, olho pro portão e vários memórias vem na mente de tudo que passei aqui, me sobe uma raiva e entro pra dentro

Abro a porta e vejo tudo apagado, apenas a TV ligada sem ninguém, fecho a porta e deixo a sacola na estante e subo as escadas, vejo a luz do último quarto acesa vou até lá defininho

Olho pra dentro e vejo ela só de calcinha e sutiã se olhando no espelho e alisando a barriga, a filha da puta é gostosa demais, sabe ela não é aquelas minas que tem bundao ou peitão mais só o que ela tem deixa ela linda, e as curvas delas nossa muito top.

Olho bem e vejo que sua barriga e vejo que já está uma ondinha, que está crescendo... meu cria está crescendo.

Eu:deveria tranca a porta-falo

Ela se vira com tudo, toda assustada tendo se cobrir, como se eu não tivesse visto ela nua e gemendo o meu nome

Eloisa:porra, para com isso-diz se tampando com um lançou

Eu:tu sabe que não precisa ne... se esconder-dou uma risadinha de canto

Eloisa:sai Guilherme-diz toda envergonhada

Olhar ela assim fez até minha raiva passar, bom não dela. Nego com a cabeça e saio e desço, me sento no sofá esperando ela -acho que vou ficar por aqui.

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