Capítulo quinze

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1 de setembro de 1977: visão de Phoenix.

Entrei no trem e sigo os dois, minha mala estava um pouco pesada, mas nem tanto. Papai não estava mais ao lado de fora e Tésia deveria ter ido com ele.

Falando nela, gostei de quando ela me apresentou como seu filho, me senti pela primeira vez um menino com uma família normal.

Normal ao bastante para me ingressar em Hogwarts e pegar o diadema.

Bom, se não fosse por isso, teria me ingressado no Castelobruxo.

_ Vamos apresentar nossas amigas, elas são da Lufa-Lufa e uma é nascida trouxa, mas ela é muito mais inteligente do que muito sangue puro por aí. - Disse Regulus

_ Papai brigaria com vocês por escutar essa frase.

_ Sim, morreríamos, na verdade, mas ele não está aqui para saber disso. - Bateu à porta de uma cabine.

E uma menina de olhos verdes penetrantes, cabelos ondulados negros como o céu noturno sem estrelas, apareceu.

Suas sobrancelhas eram finas como uma lâmina e seu queixo era fino e parecia severa.

_ Quem são? – Alguém perguntou na cabine.

_ São o Reg e Sev. - Sorriu de lado e se sentou perto de sua amiga.

Entramos na cabine e Severus fechou a porta. Coloquei minha mala na prateleira e me sentei perto da janela, sendo observado pelas duas meninas.

A outra menina era loira, de olhos cinzas e parecia muito simpática, tinha presilhas segurando sua franja e estava com um livro aberto no colo.

Severus se sentou ao meu lado, depois de colocar a mala na prateleira e Regulus se sentou no chão, praticamente se deitando nele.

_ Esse é Phoenix Riddle Slytherin, filho do Lorde das Trevas. - As meninas ficaram assustadas.

Mas sorriram como se meu pai fosse nada além de um nome e um fantasma que assombrava o mundo bruxo.

_ Me chamo Alyssa Bonner, estou no sétimo ano da Lufa-Lufa, prazer em conhecê-lo, Phoenix. - Disse a menina de olhos verdes e de um sorriso que me lembrava Tésia.

_ Me chamo Cassandra Pettigrew, sou da segunda linhagem. – Parecia bondosa. _ Terá muitos olheiros, então tome cuidado, seu sobrenome é benéfico, mas também malefícios.

_ Como, por exemplo? - O trem começou a andar.

_ Alguns Sonserinos podem achar seu sobrenome uma afronta, outros como um privilégio. Depende da pessoa e de seus pensamentos. - Severus disse e Alyssa o olhou sorrindo, será? Talvez.

_ Então terei que tomar cuidado redobrado. - Concordaram. _ Por que vocês duas são amigas de Sonserinos?

_ Por que não seríamos? - Perguntou Cassandra. _ Eles são misteriosos e sombrios, adoramos uma aventura sem ser contada por livros de histórias.

_ Sou muito misterioso e malvado. - Fez uma garrinha na mão e Severus riu de lado. _ Meu Merlin, Severus riu de uma piada minha, está chovendo? - Engatinhou no chão e viu o tempo nublado. _ Vai chover.

_ Ele só foi educado em rir de sua piada sem graça. - Alyssa olhou para Severus com as bochechas coradas. _ Como foi as férias, Sev?

_ A mesma de sempre, brigas e discussões. Na maior parte do tempo fiquei fora de casa.

_ E o convidei para dormir na minha casa, onde ele ouviu de minha mãe reclamar do meu irmão umas trezentas vezes. - Revirou os olhos. _ Não existe melhor casa.

Savior ~Tom Riddle~Onde histórias criam vida. Descubra agora