Julie é a escritora da coluna de casamentos de uma revista e tem que trabalhar com o novo fotógrafo, Luke, que fica tirando ela do sério.
Nas aparências, ambos parecem simplesmente não se entender, mas o que será que está por trás de toda essa rival...
O meu dia estava ótimo, bom, ele estava ótimo dentro do possível, até a interação com a Molina foi de certo modo agradável, mas eu não posso ter paz.
Ele veio andando em nossa direção e gritou, sim ele gritou no meio do escritório:
-JULIE MOLINA! JULIE MOLINA! CADÊ VOCÊ PRINCESA? – fingindo a procurar quando ele claramente sabia que ela estava a dez passos dele.
A Julie por sua vez não fez uma gritaria menor que a dele:
-KYLE MATTHEWS! – e saiu correndo e o abraçou, e o homem que era mais alto e forte que a cacheada a levantou e a girou.
-QUEM ESTÁ FAZENDO ESSE ESCÂNDALO? – Flynn apareceu e fiquei aliviado que finalmente alguém ia colocar ordem nesse lugar.
-FLYNNY – O homem continuava gritando, ele não sabe falar baixo?
-KYLE MATTHEWS! – Ela disse assim como a Julie tinha dito anteriormente e foi na direção dele o abraçar, mas diferente de minutos atrás ele não a girou apenas a levantou. – ME COLOCA NO CHÃO, KYLE, ME COLOCA!
Caio, ou sei lá qual é o seu nome, a colocou e não parava de sorrir, nesse ponto a Molina nem se lembrava da existência com quem ela falava até 2 minutos atrás.
-Posso saber o que você está fazendo aqui? – disse a editora-chefe.
-Eu vim buscar a Julie, temos um almoço para ir de extrema importância. – ele respondeu enfatizando o final da frase e puxando a Molina a abraçando de lado e ela o respondeu com humor em sua voz:
-De extrema importância, Ky?
-Jules, você é, sempre foi e sempre será algo de extrema importância, sabe disso. – ele disse e ela sorria e só nesses minutos que ele esteve aqui, a fez sorrir mais do que ela sorriu nos últimos dias, se ela chegou a sorrir e isso me fez questionar se eu não estava errado sobre minha colega de trabalho. Mas eu me lembrei das coisas e não, definitivamente não, ela continuava sendo falsa. A esse ponto eu já começava a me distanciar e eu pude os ouvir conversando porque falar baixo não parece ser uma possibilidade.
-Nós já estamos indo por sinal, Flynny. – O homem disse e enquanto ele se afastava ela respondeu.
-NÃO FAÇAM NADA QUE EU NÃO FARIA!
-ESSA É EXATAMENTE A INTENÇÃOHARRIS! – e da mesma forma que ele chegou rindo, assim ele se foi.
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