18. DAR UMA CHANCE

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Julie's POV

          Tudo estava em harmonia, eu e o Luke não havíamos brigado desde ontem, um recorde, para ser sincera. Ele chegou à empresa com uma bandeja de café assim como tinha feito nos dias anteriores e mesmo que seja um sabor diferente, ele errou de novo, mas não vou reclamar. Eu mostrei a ele os e-mails de casais contando a suas histórias e ele me mostrou os que ele gostou e eu o mostrava os que eu sentia que poderia ser algo a ser contado. O fotógrafo também falou sobre alguns projetos com a Tori e parecia que com eles não havia nenhum obstáculo, as ideias fluíam, assim como as risadas e os sorrisos. Tudo bem, eles se entendiam, grande coisa. Isso não me incomoda.

Agora eu me encontrava em frente à parede de escalada que eu conhecia tão bem com o Reggie ao meu lado enquanto eu colocava os equipamentos necessários.

-Então, você parece mais calma hoje – meu amigo me disse.

-O que você quer dizer?

-Você e o Luke não estão brigando.

-Ah, isso... bom, acho que estamos em uma trégua. Eu e a Tori conversamos e ela me ajudou a ver o outro lado da história, agora está tudo em harmonia – eu fiz uma pausa enquanto fechava o meu capacete e continuei – inclusive eles dois parecem se dar muito bem.

-Ele é um cara legal Jules, você tem que dar uma chance para ele antes de sair irritada com tudo que ele faz.

E enquanto escalávamos, eu me questionei se eu já não havia o dado essa chance.

            E enquanto escalávamos, eu me questionei se eu já não havia o dado essa chance

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Luke's POV

          Hoje é sexta-feira, mas a semana de trabalho não estava chegando ao fim, porque eu e a Molina tínhamos um jantar de ensaio no sábado e o casamento no domingo, a nossa agenda estava cheia.

          Como eu fiz nos últimos dias, eu tinha deixado o café na mesa das meninas e fui levar o do Reggie para ele, quando eu voltei, vi a Molina bebendo o café e franzindo o nariz. Parece que eu errei de novo. Me aproximei e disse:

-Bom dia Molina.

-Bom dia Patterson, você sabe que não precisa comprar café todo dia, não é? Já estamos bem com o acidente que aconteceu dias atrás.

-Relaxa, nem tudo tem uma segunda intenção por trás. – Ela apertou os lábios tentando não sorrir e eu continuei – Mas me fala ai, quando você vai me passar o seu número de celular?

-Para que? – ela me perguntou franzindo a testa.

-Porque trabalhamos juntos, às vezes eu vou precisar entrar em contato com você, ainda mais nesse fim de semana que temos os eventos, eu posso me perder – fiz uma cara de ingênuo.

          Ela revirou os olhos, escreveu em um post-it e me entregou.

-Parece que eu finalmente tenho o seu número.

-Pois é, mas acho que assim é um jeito mais fácil para você, não é mesmo?

          Eu decidi ignorar o que ela falou,não ia entrar nesse assunto.


LADY MAY | AU JUKEOnde histórias criam vida. Descubra agora