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ESSE CAPÍTULO TEM UMA CARGA DRAMATICA MUITO ALTA E PODE GERAR GATILHO.
COMENTARIOS CONTRA MIM SERAO APAGADOS, EU ESTOU TAO TRISTE QUANTO VOCÊS.
É, gente...nem eu acredito que fui capaz. Essa sempre foi pra ser minha angst, e eu juro que nunca mais escrevo angst.
Betagem: lua de cristal.
Tadinha, teve que reler o isso umas três vezes.

Os dedos de Katsuki percorriam a pele branca da bochecha da filha, na maior delicadeza do mundo, em um carinho afetuoso

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Os dedos de Katsuki percorriam a pele branca da bochecha da filha, na maior delicadeza do mundo, em um carinho afetuoso. A menina o olhou, sorrindo.

— Papa… — Chamou.

— Sim?

— Eu... quero ver o Katsuo. Eu… peciso’ falar cum’ ele, sobre a Hana...
—  Katsuki respirou fundo, percebendo que ela estava delirando.

— Ele não pode ficar aqui, princesa, mas quando a cirurgia acabar ele vem te ver. — Disse, segurando as lágrimas.

— Mas eu preciso, papa… — A voz dela já quase não saía. A anestesia estava fazendo efeito e em breve ela estaria desacordada.

A porta se abriu e Eijirou entrou.

— Liz… — Chamou e a menina direcionou o olhar para o ruivo. — Você ainda tá’ acordada, princesa? — Perguntou, se sentindo um caco e olhando bem para o rosto da menina, com os olhos abertos. Poderia ser a última vez que veria isso.

— Eu não quero mimi’, papai, eu tenho que falar com o Kats… — Resmungou, lutando contra os olhos que pesavam. Ele sorriu, percebendo que ela provavelmente estava delirando pela anestesia.

E finalmente o corpo cedeu à anestesia e ela fechou os olhos. Katsuki segurou a mão miúda da pequena, a beijando.

— Eu te amo filha… — Sussurrou, deixando as lágrimas caírem. Eijirou se aproximou, tocando o rosto dela com carinho, e sorriu triste ao se segurar para não desabar em choro. Era tão desolador saber que provavelmente aquele era o último contato com ela ainda viva.

— Eu não quero, Suki… — Ele resmungou, acariciando a bochecha da menina enquanto o loiro acariciava a mãozinha.

— Eu também não, Eiji. — Disse a olhando.

[...]

Os médicos andavam de um lado a outro, todos com um olhar concentrado enquanto trabalhavam. Em cima da mesa de cirurgia se encontrava a pequena, com seu corpinho exposto e os médicos o cortando com o bisturi, estancando o sangue que saía ao mesmo tempo.
Tetsu olhou, concentrado. Apesar de odiar o fato de Bakugou ter tido filhos com Eijirou e uma delas estar ali diante dele, não pretendia a fazer mal, ou a perder. Pelo contrário, estava verdadeiramente concentrado e se esforçando para salvá-la, ou ao menos a deixar viva durante a cirurgia.

Enquanto os médicos operavam a criança, Bakugou e Kirishima se mantinham do lado de fora, completamente ansiosos e melancólicos.

— Kirishima, Bakugou? — Mina chamou. — Vamos na lanchonete, vocês estão sem comer a umas 5 horas. — Disse, preocupada, enquanto balançava o filho no colo.

Nossa Guerreira. (Kiribaku) FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora