Capítulo "074"

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Ana

   Traumas! Meu pesadelo está de volta. Eu vi, hoje na praia eu vi o Davi. Eu também vi seu pai, eu corri, só corri.
   Só minha mãe soube do ocorrido, depois de um tempo ela morreu.

   Quem eu amava estão todos mortos.

   Minha mãe, meu pai e meu irmão mais novo.
   Todos morreram em um acidente. Eles estavam indo para casa. Eles morreram sem me perdoar, eles si foram do nada.

    Eu estou sozinha. Sem ninguém.

    Acalma.

Fatinha: Amiga, cê tá bem? — Nego e ela me abraça.

— Todos estão mortos. — Digo chorando. Eu não... Não tenho família. — Ela soube da morte dos meus pais primeiro.

   Fatinha sempre foi verdadeira.

Ele voltou. — Sussurro.

   Ela fica pálida. Eu nunca contei mais ela suspeitou, menos Mia. Mia não notou meu jeito mudar, ela está presa no próprio mundo cor de rosa.
   Enquanto eu sofria por culpa, dela. Tudo culpa dela.

Fatinha: Conta ao Loiro, ele te dará proteção.

   Nego.

— Eu não posso envolver ele.

  Ela nega.

Fatinha: Você conta ou eu conto Ana Clara, poxa, você não pode desistir fácil assim.

X1: Essa é mesmo a Mirela? — O velho pergunta a Davi.

Eu era boba, ingênua tinha a esperando dele nega.

Davi: É ela sim.

— Tá bom. — Sussurro.

   Saímos da minha casa, fomos para a boca onde ele estava.
   Fecho os olhos e respiro fundo. Entro após ser anunciada, ele estava fumando um cigarro de maconha.

   Ele não mudou em nada.

— E-eu preciso de ajuda. — Digo e ele levanta preocupado.

   Ele aproxima e Fatinha sai.

Loiro: Que qui tá pegando?

— Me proteja de um homem. — Digo e começo a chorar.

Loiro: Me explica a porra toda.

— Po-por causa dele ee-eu fui estrupada quando era mais nova.

   Ele me olha com pena.

   Eu nunca falei isso em voz alta, dói, dói muito.

   Ele me abraça.

Loiro: Caraca Loira, que barra, me da os dados desse filhos da puta.

   Assinto.

   Ficamos muito próximo quando iríamos nos beija ela aparece na porta.
   Ele sai correndo atrás dela e eu fico só.

   Novamente eu fico sozinho.

Fatinha: Por que você fez isso? Sabe que ele ama ela.

  Lhe dou um sorriso triste.

— E eu o amo, mesmo si for uma casquinha ou sobras eu quero.


Mia

  Eu sou trouxa, eu sou burra. Aquela cena não sai da minha cabeça, ele e ela.
   Sinto ódio dele. Saiu do morro sem me importa com ninguém. Pego um táxi que me deixa na Barra.

   Especificamente minha casa.

— Eu te odeio. — Grito jogando a aliança no chão.

   Loiro.

   Ele me traiu com ela, junto com ela.

Dom: Mia. — Me viro vendo o meu pesadelo na minha frente.

  Tenho corre e tinha vários caras pela casa.

— Por que? Por que está fazendo isso comigo. — Me encolho no sofá.

   Ele da uma risada fria.

Dom: Vou deixa você lembra. — Disse ficando a minha frente. Cê tá linda. — Disse cheirando meu pescoço e eu empurro ele. Cheirosa.

— Sai. — Grito. Me deixa em paz.

Dom: Paz você nunca terá minha amada Mia.

   Disse ele e sai.

   Pego meu celular e ligo para TH.

— Me me busca nesse endereço.

  Deixo o celular cair, estava sem forças já.

09/06/2021

Primeiro Comando [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora