Capítulo "084"

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Mia

Continuação

— Enfim em casa. — Marielle pega as minhas malas.

   Entro e vejo Mali chorando, quando ela me vê ela corre até mim.
   Me abaixo e abraço minha pequena.

Mali: Saudade mamãe. — Sorri e quase a pego no colo porém sou impedida.

    Bom, essa gestação é de risco. Ou seja sem esforço ou altas emoções, escuto passos e vejo Luan correndo.
    Então vejo Fatinha vindo com a Ana Clara atrás.

    Respira fundo.

Luan: Mamãe não gosto delas. — Disse eu eu vejo uma marca vermelha.

— Quem te machucou meu anjo?

   Ele aponta para as duas.

Fatinha: Foi sem querer, ele não está querendo ir tomar banho.

    Luan esconde a cabeça na minha perna.

— Vão embora as duas. — Mando.

Ana: Essa casa é do pai do meu filhos, eu e ele iremos morar aqui agora.

— Cadê a Malu e a Babi?

Fatinha: Babi está na cidade de Deus e a Malu no Vidigal.

— Pega as crianças e vamos embora daqui, aqui eu não fico nem mais um minuto. Depois eu mando alguém busca as minhas coisas.

   Saiu de casa junto a Marielle e as crianças.

— Ou K2 manda alguém buscar as minhas coisas. — Ordeno. Primeiro me leva na casa da rua seis.

   Na época que estava grávida da Mali, eu estava vivendo um inferno. Então eu comprei uma casa, nesses anos eu reformei ela.
    Ela está linda, só tem que comprar os móveis mesmo.

    De início tendo colchão está ótimo, irei com o tempo arruma-la e deixa do jeito que eu gosto.
    O mais importante, ela será minha só minha e dos meus filhos.

     Chegamos na casa, pego a chave com a vizinha.
     Entro e as crianças estranham.

— Tem um colchão, amanhã bem cedo nos vamos no shopping. — Falo. Irei comprar tudo novo.

Marielle: Essa casa é linda. — Assinto. Ela é sua cara, tem piscina?

     Nego.

— Tem espaço para fazer mais eu não quis, não agora. As crianças são pequenas, logo eu terei mais um é muito corrido. Uma piscina só irá me gerar preocupação.

   "Horas mais tarde"

  Escuto a campahia.

  Caminho até a varanda e vejo Loiro, ele estava com um semblante péssimo.
  Eu pensei em recusar, ignorar mais meu coração bobo não permitiu.

  Eu sou burra.

  Desço as escadas com cuidado, abro o portão.

— Oi.

   Sua única reação e me abraça.

— Está me machucando. — Ele me solta. O que está fazendo aqui?

Loiro: Vim te busca, nossa casa é lá não aqui. — Disse calmo. Eu te ajudo a buscar as crianças e vamos. — Ele tenta entra e eu não deixo.

     Nessa hora eu queria chorar, deita na minha cama e só chorar.
     Loiro é minha fraqueza eu o amo demais, mais não irei retorna.

— Eu ficarei aqui. — Sou direto. Naquela casa eu não serei feliz, com Ana Clara me tirando do sério não dá. Eu sei, ela é a mãe do seu filho mais não dá.

Loiro: Quem disse que ela ficará lá? Eu dei a casa ao lado para ela.

— Está decidido. — Sou firme. Eu preciso de paz, com ela na mesma casa ou não eu não terei paz. E outra, ou você faz eu eu mando minha família fazer. — Ele me olha confuso. Eu não sou boba, primeiro quero que você mande aplicar um corretivo na Fatinha e na Ana Clara. Eles agrediram o Luan e maltratou a Mali, são crianças. Segundo faça um DNA.

   Eu não sou boba.

   Eu posso está errada, mais essa semana que fiquei no hospital pensei em muita coisa.
    Isso é algo que me tira o sono, Thomas não é filho do Loiro.

Loiro: Cê sabe de alguma coisa?

    Nego.

— Só faça si confiar em mim, agora preciso descansa.

    Fecho a porta.

    Me doeu tanto, agacho chorando. Estava devastada, meu mundo estava caindo. Era tanta pressão.
    Dom cumpriu a promessa.

Seja forte Mia.

10/06/2021




Primeiro Comando [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora