Capítulo "078"

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Mia

Horas antes

   Com a invasão eu me perdi do Loiro, eu saí o procurando.
   Não encontrei com ninguém.

   Entro em alguns becos e me perco.

   Eu posso morar no morro a anos mais eu nunca tive a curiosidade de conhecer todas as ruas.
   Nunca sair andando o morro sem rumo.

   Sou puxada para um beco.

— Me solta. — Disse vendo um drogado me segurando.

X1: Gostosa. — Disse tentando rasga a minha roupa me debato e grito por socorro e ninguém aparece.

   Escuto um tiro.

   Olho com a esperança que seja o Loiro mais não, era meu pesadelo.

Dom: Te salvei novamente. — Disse e eu me encolho.

   Minha blusa havia rasgado.

Dom: Vamos dá um passeio. — Disse e eu nego. Vamos ou eu atiro na sua barriga. — Ele sabia. Eu sei de tudo, vamos agora.

   Assinto.

   Saímos por trás do morro, ele me joga no carro.

Dom: Chora não. — Disse tocando o meu rosto e eu bato em sua mão.

  Havia um homem atrás com uma arma na minha cabeça.
  A todo momento ela estava lá.

— Por que está fazendo isso? O que eu fiz Dom.

   Ele da risada.

Dom: Só você tem as respostas.

   Disse e sinto alguém colocar algo na minha boca e apago.

   Horas mais tarde

— Merda.

    Olho e estava em um quartinho, sinto um enjôo.
    Vômito no chão ao meu lado.
    Escuto a porta abrir e vejo o Davi, ele vem até mim preocupado.

   Ele segura meu cabelo e continuo vomitando.

Davi: Quem é o pai? — Pergunta sem graça.

— Meu marido.

Davi: Meu tio te trouxe aqui só para me provocar. — Ele da risada. Temos um assunto pendente.

   Ele me ajuda a levantar, saiu do quartinho e estávamos em um sítio.

   Vejo uma criança encolhida no canto.

   Fomos para uma varanda, me sento e ele me trás água.

— Obrigada! Agora me diga.

  Ele senta-se na minha frente.

Davi: Tudo começou na festa, eu sabia que você era diferente. — Ele começa. Quando você disse o quarto escuro eu já sabia, sabia que não era você que entraria lá. — Disse e da um pausa.

— Então sabia que quem entraria era a Ana Clara. — Ele assente.

Davi: Quando ela me beijou era totalmente sem experiência, como meu tio tinha me dado uma semana eu a levei. — Disse ele sem emoção. Era para eu cometer o ato mais eu neguei, deixei ela ser estrupada e disse que ela você. — Sinto novamente um enjôo. Ele acreditou nisso durante muitos anos.

— Eles fez algo grave? Algo que não tem volta.

   Ele assente.

Davi: Ele quando soube da gravidez da Ana e com ela tendo prematuro ele sequestrou o bebê. — Minha visão fica turva, fico sem reação alguma. Ele durantes anos maltratou a criança.

  Levanto-me andando para trás.

— Por minha culpa. — Choro. Ele tirou a chance deles...

  Ele tenta aproxima e eu nego.

Davi: Não é sua culpa, você não fez nada Mia.

— Cadê ele? Cadê o menino.

   Ele tinha olhos azuis e cabelos pretos, ele não parecia nada com o Loiro.
   Tento me aproxima do menino e ele corre me abraçando.

X1: Tio Davi disse que você vai me levar pra minha mamãe.

   Eu me assusto e depois me acalmo.

— É.

   Eu sabia que tinha chances do Loiro me culpa.

   Ele me levou a um carro.

Davi: Thomas obedeça a tia Mia e cuida dela por mim. — Ele assente e o abraça. Tem um GPS no carro, segue e chegará a salvo na Rocinha.

   Eu o abraço.

— Me desculpa.

Dom: Um casal injustiçado pelo tempo. — Aparece dando risada e Thomas esconde atrás de mim. Onde preferi o tiro minha amada Mirela?

   Eu olho para Dom assustada.

Davi: Para com isso Dom, deixa ela em paz. — Ele da risada negando.

— No braço. — Ele atira e sinto uma dor tremenda.

   Escuto o choro do Thomas.

— Adeus! Entra no carro e coloca o sinto Thomas.

   Ele me obedece.

   Dou partida no carro, sigo conforme as extrações do Davi.
   Sentia minha visão embaraça.

Thomas: Tia a senhora está bem? — Assinto.

Primeiro Comando [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora