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relacionamento (re.la.cio.na.men.to)
1. ato ou efeito de relacionar ou relacionar-se.
2. ligação afetiva; relação.

08.01.2019

- Beatrice Bianchessi Espposito. - reviro meus olhos de imediato ao ouvir a voz do Matteo. - O que a senhorita pensa que está fazendo?

- Trabalhando..? - pergunto com uma sobrancelha arqueada. - Sabe, nada de mais, só o que as pessoas costumam fazer quando vão para o trabalho.

- E por acaso a senhorita já checou as horas?

- Sim. São... - dou uma pausa e olho a tela do meu computador. - 6h53min. Eu sei que daqui a 7 minutos o Dybala vem me buscar, não precisa vir me lembrar o horário de dois em dois minutos.

- Bea, você vai descer pro estacionamento agora. - Ortíz fala cruzando os braços.

- Não.

- Como assim 'não'?

- Meu expediente acaba às 19h, então eu só saio às 19h. - digo e é a minha vez de cruzar os braços.

- Cadê a sua bolsa?

- No canto da minha mesa, mas me alcançar a minha bolsa nã- MATTEO ME COLOCA NO CHÃO!

Matteo simplesmente pegou a minha bolsa, pendurou em um de seus ombros para depois me pegar e me jogar no seu outro ombro, como se eu fosse um saco de batatas. Desse mesmo jeito, comigo distribuindo socos e tapas nas suas costas, ele seguiu para o elevador e, do elevador, seguiu para o estacionamento quando descemos no andar correto.

- A gente já está no estacionamento, pelotudo, pode fazer a gentileza de me largar? - pergunto já impaciente.

- Não senhorita, eu só te largo quando o teu jogador estiver no meu campo de visão. - com isso eu bufo, sabendo que não havia muito o que fazer nessa situação. - Ele vem com que carro mesmo?

- Um Audi preto, acho. Sei lá, ele é jogador de futebol, deve ter vários. - o italiano suspira com minha resposta. - Sabe, eu poderia confirmar se eu estivesse com os meus pés no chão e com o meu celular para conseguir ver a mensagem!

- Não precisa mais, Beazita, a sua carruagem chegou. - meu melhor amigo diz, finalmente me colocando no chão. Só quero ver quando que a carruagem vai se transformar em abóbora.

- Se cuida, não se esquece da camisinha, e, qualquer coisa, me chama que eu posso ir te buscar na hora! - Matteo me avisa, entregando a minha bolsa e dando um beijo na minha testa em seguida, se despedindo. - Bom encontro, não quero sobrinhos tão cedo!

Reviro os olhos e sigo em direção à SUV estacionada um pouco distante de onde estávamos. Dybala estava lá, de pé, apoiado no capô do carro e com as suas mãos nos bolsos da frente de sua calça. Estava lindo - mais do que o normal, mesmo usando uma roupa mais despojada: calça jeans, uma camisa social branca e um tênis. Simples e elegante.

- Você é insistente, La Joya, preciso admitir isso. - reprimo um sorriso ao chegar mais perto do mesmo.

- Eu disse que gosto de desafios, não disse? - ele sorri e se desencosta do carro, me cumprimentando com um beijo na bochecha.

O atacante então abre a porta do carro e aponta para que eu entre, e só balanço a cabeça em negação, dessa vez me permitindo sorrir um pouco.

O atacante então abre a porta do carro e aponta para que eu entre, e só balanço a cabeça em negação, dessa vez me permitindo sorrir um pouco

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