Você deve correr riscos. Beije o cara errado na hora certa. Beije o cara certo na hora errada. Basta viver cada dia como se não houvessem restrições.
Josh Beuchamp
Any passa o dedo por minha extensão dura e coberta, e eu fico a apertando em meus braços.
Inclino a cabeça e roço o nariz na parte exposta de seu pescoço, e ela arqueja.
- Eu quero você. Hoje. - Minha voz sai rouca quando eu digo, e posso sentir a respiração ofegante dela contra minha pele.
- A gente...Josh, você sabe que não podemos.
Eu beijo sua bochecha, seu queixo, seu lábio inferior.
Any engole em seco.
- Sim, cara, sexo vai complicar as coisas. Eu sei que vai. Mas eu não acho que vou aguentar mais dois dias ao seu lado sem estar dentro de você. - Eu me afasto um pouco e encaro os olhos dela, suas pupilas dilatadas.
- Nós tínhamos regras, lembra?
Eu dou um sorriso leve, com o canto dos lábios.
- Você tinha. Nada de eu te dar ordens, nada de te observar dormir, nada de invadir sua privacidade e nada de te olhar como se eu quisesse te fazer minha por inteiro.
Ela prende a respiração e assente, esperando.
- A regra número um pode ser modificada enquanto estivermos nesse resort, ja que no carro, quando você perdeu, me disse que faria o que eu quisesse. - Eu começo a leva-la para um canto mais afastado do salão, ainda dançando. - A regra número dois eu já quebrei, desculpe. Você é adorável dormindo.
Eu pego a mão de Any e a puxo para trás de uma coluna gigante, pressionado seu corpo contra a pedra gelada e colocando cada uma de minhas mãos ao lado de sua cabeça.
Ela inclina a cabeça.
- Acho que estávamos nessa mesma posição no dia em que selamos nosso "contrato". Parece que você gosta de me por contra a parede.
Eu respiro fundo, deixando que seu cheiro se infiltre não apenas em meu corpo, mas em minha mente, meus pensamentos, minha alma.
- Com você existem pouquíssimas coisas que eu não gostaria de fazer, Any. - Ela estremece ao som de seu nome em meus lábios, e uma onda de satisfação me atinge. Anotado. - Agora, sobre suas outras duas regras: eu acredito que esteja lhe dando toda a privacidade que deseja.
Ela assente, sem tirar os olhos de minha boca.
Eu suspiro.
Ela sorri.
Eu encosto nossas testas, fechando os olhos com força.
- Não consigo olhar para você de qualquer outro jeito, querida. Você é a coisinha mais ousada, esperta e linda que eu já vi. Não consigo fingir que não é, que você é só qualquer mulher. Não consigo.
Ela respira fundo.
- Mas sexo muda as coisas.
Eu aperto os olhos, me afastando para poder olhar em seus olhos castanhos
- Só essa noite.
Digo, meus olhos brilhando.
- Só essa noite?
A voz de Any mal passa de um fiapo.
Eu assinto, e minha mão deixa a lateral de sua cabeça e desce por toda a extensão de seu corpo, parando no ponto em que o tecido da fenda do vestido acaba. Sua coxa, nua.
Meus dedos traçam círculos preguiçosos ali, e ela fecha os olhos, ofegante.
- Nós dois queremos isso. E sexo pode complicar as coisas, mas e se for só uma vez? E se for só essa noite?
Any assente, mas não parece ter ouvido uma palavra do que eu disse.
Eu solto uma risadinha e afasto minha mão de sua coxa. Isso chama sua atenção.
- O que me diz?
Ela respira fundo.
- Uma noite. Temos que fazer essa noite inteira ser o suficiente.
Eu umidesso os lábios.
- Isso é um "sim"?
Ela entrelaça os dedos nos meus.
- Isso é um "por que ainda estamos nesse salão"?
___
Eu paro na porta do quarto e me viro para encarar Any.
Suas bochechas estão vermelhas, as pupilas dilatadas, e as coxas apertas uma contra a outra.
Eu respiro fundo.
- Depois que entrarmos nesse quarto, eu não vou conseguir parar, cara. Os últimos dias tem sido um paraíso e um inferno ao mesmo tempo, e tudo o que eu mais quero é você nesse momento. Mas eu não vou fazer nada que você não queira.
Lembranças da nossa conversa sobre seu ex namorado invadem minha mente, e eu aperto a maçaneta com força.
Any coloca sua mão sobre a minha.
- Josh, eu quero isso. Preciso disso, de você. Por favor, só abra a maldita porta.
Eu pisco.
Em dois segundos, pego Any no colo e abro a porta com a mão, a fechando em seguida, enquanto minhas mãos apertam a bunda de Any.
Ela solta um gemido baixo e surpreso, e eu suspiro, indo até a cama com ela.
A deito de costas e me afasto da cama, observando o tecido azul espalhado pelos lençóis.
Eu sorrio.
- Eu quero te fuder enquanto você ainda está nesse vestido.
Ela arregala os olhos, e eu solto uma risadinha rouca, uma calma me invadindo de repente.
- Você toma a pílula? - Pergunto enquanto inclino a cabeça para o lado.
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𝘽𝙧𝙤𝙠𝙚𝙣 𝙋𝙞𝙚𝙘𝙚𝙨
FanfictionAny Gabrielly e o que chamamos de "mulher modelo" ela e bonita, inteligente,gentil e atenciosa, que todos parecem gostar.E bem sucedida,e não poderia reclamar de uma coisa em sua vida. Até que Any se vê cercada de relações superficiais,em um trabalh...