Capítulo 16

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Perdão a demora, boa leitura mi gente <3



Não precisei de despertador naquela manhã. Quase caí da cama por conta das fortes batidas na porta do meu quarto, era um sábado e eu não tinha necessidade de acordar cedo. Teoricamente, todos no castelo tinham uma folga na semana, a minha era sábado, mas mesmo assim eu vivia ativo em minhas atividades, só dormia até um pouco mais tarde.

— Já vai, eu já estou indo. — respondi desorientado, procurando meus óculos e esfregando meus olhos pelo sono. Mais batidas na porta, dessa vez mais fortes e mais rápidas.

— Sérgio, desculpe te acordar, mas é importante demais. — ouvi a voz do rei e me coloquei atento, deixei de procurar os óculos e abri a porta, dando de cara com Max, Mônica e Ricardo — A Raquel sumiu. — Max puxou seus fios de cabelo e eu gelei — Procuramos em todos os lugares, ainda estão procurando, mas ela sumiu. Não posso perder minha menina, por favor, Sérgio, ajude-me — ele começou a chorar e me abraçou de repente

— Olhamos o redor inteiro do castelo, irmão, jardim, quartos, tudo. — Ricardo disse e eu permaneci dando suporte ao rei, mas por dentro eu queria sair correndo para procurar Raquel. O problema é que ninguém sabia onde ela estava, muito menos eu. Suspirei e sentei o rei na cama.

— Acham que ela aproveitou a troca de turno para sair do castelo? — indaguei pensativo. Dois guardas chegaram.

— Senhor, ainda não achamos nada. — disse um deles.

— Inferno, são pagos para quê? Digam? Façam seu trabalho, antes que eu assassine alguém aqui mesmo. — Max socou a parede e passou sua mão pelo rosto, os dois recuaram.

— Venham comigo, me dê um minuto majestade. — falei e ele assentiu nervoso.

— Tenho a impressão de que ela deve ter aproveitado a troca dos guardas e saiu, então chame os que estão agora e os que estavam antes, perguntem se viram algo e me digam. O rei está nervoso agora, é a filha dele que sumiu, então sejam compreensivos e façam um bom trabalho, não duvidem de si mesmos. — dei tapinhas nos ombros dos dois.

— Sim Sir, vamos fazer nosso melhor. — um deles respondeu.

— Vão.

Andei de volta até meu quarto, o rei caminhava de um lado para o outro, ainda nervoso.

— Senhor, um dos cavalos não está no estábulo. — Silene chegou apressada e sem fôlego, com Aníbal atrás.

— Telefonema urgente para o Cavaleiro, Sir Marquina. — um mordomo também chegou correndo — É Salvador Marquina, na linha Sir.

Juntei as peças. Raquel estava em San Sebastian?

— Um de vocês dois. — apontei para Aníbal e Silene — Preciso de um cavalo, o mais rápido e resistente, por favor, agora. Diga ao Salvador que estou a caminho, obrigado. — me dirigi ao mordomo.

— Onde vai, Sérgio? — o rei perguntou desesperado.

— Eu sei onde ela está, a trarei de volta, juro pela minha vida. — segurei nos ombros dele que assentiu em seguida. Peguei um paletó e vesti uma calça, achei meus óculos e coloquei o sapato.

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O cavalo com a cela marcada pelo símbolo do palácio estava amarrado perto da casa do meu avô, como eu imaginei, Raquel tinha voltado para cá.

— Vô! — corri até o homem que saia pela porta.

— Bom te ver mi hijo. — ele bateu de leve nas minhas costas — Ela está na árvore, chegou com uma capa e de capuz, seu pobre velho quase morreu de susto. Mas vi o broche na capa e reconheci os cabelos dourados dela, teve um momento que ouvi uns ruídos de choro, mas não sabia o que fazer, então liguei para o castelo. — foi dizendo enquanto entrávamos e atravessamos o ambiente, a porta que dava para o jardim estava aberta e foi assim que pude ver Raquel na grama ao lado do balanço.

A nossa História (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora