Lá estavam eles, na minha frente.
Minha família.
Tremi com a quantidade de poder se encontrando entre os grupos. Tao fortes que fazia minha tatuagem formigar.
-Mãe! Pai! –Digo com agua nos olhos
-Querida! – Diz Dorian, meu pai, sorrindo.
Corro para abraça-los. E todo o grupo se envolve um abraço em conjunto, menos Lorcan e Rowan, que ficam como guardas encarando o grupo a frente.
-Ast, são eles sua...? –Diz Adhara calmamente.
Me viro para minha família, depois olho para os de Prythian, todos eles trocam olhares, se analizando.
Querendo saber mais, estão curiosos.
Então me lembro, Aelin “conhece” o Rhys. Eles se encaram, ate que a rainha de terrasen fala baixinho:
-Obrigada –Rhys apenas assente, relaxando seus ombros tensionados.
-Rin, quem são eles? -Diz Manon, minha mae, ainda pretenciosa, com suas unhas de ferro a mostra.
Mas lorcan fala em meu lugar:
-Esses, Manon, são o da profecia. Esses são a noite.
Rhys nos levou para a casa do Vento, onde todos se acomodaram. Mas visivelmente ainda um pouco... tensos.
-Entao... Acho que já sabem onde me meti, sem querer me meter. –Digo tentando relaxar os corpos.
Estávamos todos na sala comum da casa do ventos, sentados nos sofá e potronas.
-Gostaria de me apresentar. -Diz Rhys elevando a voz e se levantando. –sou Rhysand, o Grão senhor da corte noturna, essa é minha esposa, minha parceira e minha igual, Feyre Gra senhora da corte notura. –Entao Rhys apresenta todos do circulo intimo, até mesmo Eris, que não falou uma palavra desde o jantar.
Entao Aelin se levanta no seu constante bom-humor e diz:
-nossa essas asas são incríveis, eu ficaria acima do nível de perfeição se eu as tivesse.- Diz ela com um sorriso malicioso no rosto fazendo todos rir. –Eu sou Aelin, Rainha de Terrasen, esse é meu marido, meu parceiro e consorte de Terrasen, Rowan. Aquele ali no canto é o velho amargurado, o Lorcan. –e assim ela foi apresentando todos. Numa tentativa bem humorada de diminuir a tensão coletiva. No que funcionou muito bem.
Adhara se levantou, chegando perto de minha mae, e as duas fizeram um pequeno movimento com a cabeça. Uma reverencia consigo ver.
-bom em lhe conhecer- logo Adhara volta para seu lugar e Manon começa a falar, contando sobre oque passou ate chegar aqui.
-Queria avisa-los também, que provavelmente estão envolvidos, assim como nós, nessa profecia. A cigana nos alertou que deveríamos falar o seguinte para vocês duas- ela se vira para mim e a Adhara.-Que o dragão e a fênix se aliem a noite, eles também serão um dos aliados mais importantes, contra a terrivel destruçao e mal que vem ai.- Meu pai, Dorian fala.
Depois de muita conversa, Feyre levou todos para os seus quartos, a dormir. Conversei muito, com minha família com muita falta deles, e o alivio também, de ver todos bem.
Antes de ir a cama me sentei na janela do quarto com Adhara, apenas para aproveitar o som da calada da noite.
-irma, tenho medo. Minha família já sofreu muito, não faz nem 30 anos da ultima guerra, ainda ter que passar por mais outra? Não é fácil.
-Nós tentaremos, Bruxinha. Faremos de tudo.
-Até o amanhecer, irma. -digo não so falando do amanhecer do outro dia, mas sim do amanhecer para todos, em que todos nós enfim teremos paz.
-Até o amanhecer, Bruxinha.
Me retiro de seu quarto e vou para sala, me apoio na porta aberta, dando vista para toda Velaris.
Encaro a cidade. O qual bonita é, com toda aquela neve e a felicidade e paz da população moradora. Me lembra muito Terrasen.
-Você estava, estranhamente atraente essa noite, pequena estrela. –Diz uma voz que conheço bem
-Será que eu poderia dizer o mesmo, Eris? Não sei, terá que me conquistar para descobrir.
- Te conquistar? Jamais
- Me acompanhe Eris. -Digo me virando e passando por ele
- Para onde, querida?
- Para minha cama, é claro- digo com um sorriso afiado.
Ele paralisa com minha proposta e logo eu caio no gargalho, me contendo para não acordar ninguém
- Claramente estou lhe fazendo de bobo- digo inda rindo
- Sua...
- Olha a boca, foguinho. – Digo o cortando.
Estávamos ambos levando na brincadeira, claro.
-Boa noite, estrela- diz ele sorrindo, atravessando de volta para a corte outonal.
Entro no meu quarto e tenho um pesadelo: sonho com a destruição e o caos. Vejo minha família gritando, sangue por todo lado. Gritos que penetram em mim e me fazem tremer, e uma voz sombria dizendo:
-atençao com suas escolhas. Um deslize e faço isso acontecer num piscar de olhos.
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A court of desert and shadows- acotar × tog
FantasíaDuas filhas da guerra de dois universos diferentes Unidas pelo acaso No fundo dos calabouços em hybern: Adhara não sabia o que era misericórdia, nunca tinha sequer perdoado uma pessoa na vida, já tinha torturado muitas pessoas naquele ponto da vid...