Capítulo Vinte e Três - Livro 2

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*Zoe*
Três semanas depois

Estava indo até a cozinha pegar uns cupcakes quando ouvi a voz de Sabrina no quarto de Chloé.

- Mas ele é ex namorado da sua irmã.

Sabia que era errado, mas mesmo assim decidi parar para ouvir.

- Eu sei Sabrina, mas ele me beijou e eu não resisti, na verdade ele beija tão bem que de qualquer forma eu não saberia como evitar avançar.

Ah, isso era demais para mim, entrei no quarto como um furacão.

- VOCÊ FICOU COM O LUKA?

Ela, que estava em pé de costas para a porta se assustou com a minha chegada repentina.

- Você não tem o direito de entrar no meu quarto assim! E vocês nem estão mais juntos.

- Mas eu o amo e você é minha irmã, não deveria ter feito isso comigo.

- Você traiu ele, quem ama não trai.

Trai?

- Trai? Do que está falando?

- O Luka disse que você estava tendo um caso com o Ali.

Comecei a chorar.

- Isso é mentira! O Ali me agarrou e Luka viu e não acreditou em mim, terminou comigo sem me deixar explicar.

- Você tem que entender que ele ainda está sensível pois a primeira namorada dele era apaixonada por outro e anteontem chegaram de Lua de Mel, ele está traumatizado

Sabrina que antes estava quieta acabara abrindo a boca para dizer absurdos.

- Zoe eu não sabia, eu....

Chloé começou a falar e tentou se aproximar de mim, a empurrei.

- Me deixa em paz!

Sai de lá correndo e acabei caindo no topo da escada por conta de uma dor de cabeça forte.

- Rainha da Vingança, eu sou Queen Moth.

*Chat Noir*

- VAI, VAI, VAI LADYBUG!

Gritei jogando o objeto akumatizado em sua direção, mas ela não pegou....
Ao invés disso deixou o espelho roxo cair sozinho libertando o akuma e o deixando amarelo novamente, o akuma por sua vez voava para causar o caos.

- Akuma....liberte o akuma....- olhei o seu ioiô brilhar e purificar o akuma por conta própria antes de ver Ladybug cair desmaiada no chão.

-LADYBUG!!! - Corri até ela e me joguei no chão, ela estava pálida e sua boca roxa, a peguei no colo e levei para um canto isolado onde sabia que ninguém nos veria - My Lady por favor não faz isso comigo.

Seus olhos tremeram antes de se abrir e meu coração deu um salto de alegria, ela olhou nos meus olhos e sua pupila dilatou, eu reconheceria aqueles olhos azuis de qualquer lugar e sabia que ela também havia notado isso.

- Ladybug eu....- falei na tentativa de me fazer de desentendido.

- Eu sei quem você pensa que eu sou, Chat Noir. - fiquei boquiaberto, desacreditando de quem ela realmente podia ser - Desligar!

- Plagg esconder garras.

Falamos ao mesmo tempo e um o brilho verde e vermelho se conectaram perfeitamente, como se realmente fossem feitos um para o outro.

- Me leva pro hospital, por favor.

Ela disse totalmente fraca e com a mão na barriga, a adrenalina era tão grande que não pensei em nada, apenas corri para um táxi com ela no colo e fomos para o hospital mais próximo, quando os enfermeiros levaram ela de mim me joguei na cadeira da recepção sentindo finalmente o peso daquilo tudo.

- Meu amor se eu soubesse o motivo de você querer parar de lutar teria te proibido na mesma hora.


Após o que me pareceram horas um médico apareceu.

- Responsável da senhora Agreste.

Levantei e praticamente corri em sua direção.

- Como ela está? Meu filho está bem?

Perguntei ofegante.

- Vem conigo.

Ele me levou até um quarto e eu vi Mari tomando soro e deitada lá, corri até ela e a abracei.

- Oi meu amor, como está?

- Estranha....

Ela falou sem demonstrar muita expressão.

- Você têm deixado sua mulher fazer esforço? É uma gravidez de risco, você precisa cuidar dela.

O médico brigou.

- É uma gravidez....de risco?

Minha esposa perguntou e eu nós nos entreolhamos assustados antes de voltar o olhar para o médico.

- Claro que sim, nessas condições vocês dois vão precisar de todo cuidado do mundo.

Engoli em seco - Que condições, doutor?

- Vejam só, vou mostar uma coisa para vocês.

Ele chamou uma outra médica e ela ligou uma mini televisão, passou um gel na barriga de Mari e depois um aparelho.

- Estão vendo isso? - ela perguntou - Vocês serão pais de trigêmeos.

Foi a última coisa que vi e ouvir antes da minha visão escurecer e eu cair duro no chão.

Miraculous: Um Internato - DuologiaOnde histórias criam vida. Descubra agora