Miraculous: Um Internato - Duologia

Capítulo Trinta - Livro 2

*Marinette*

Acordei sentindo minha cabeça doer e olhei o relógio, ainda eram 07:45, me levantei lentamente para não acordar Adrien, peguei uma blusa qualquer dele, prendi meu cabelo num coque bagunçado apenas usando ele, meu cabelo havia crescido bastante e já achava que estava na hora de cortar novamente. Desci para a cozinha, peguei um comprimido e tomei com água e fui preparar nosso café da manhã. Um tempo depois Adrien desceu ainda transformado em Chat Noir, apenas de máscara, orelhas e uma cueca preta. Ri daquilo.

- Bom dia, amor.

Ele desejou se sentando no balcão.

- Bom dia, Chat Noir.

Ele fez cara de interrogação e eu mostrei seu reflexo num espelhinhi que tinha ali.

- Plagg, esconder garras!

Ele voltou a ser o Adrien de calça moletom e camiseta cinza de ontem a noite.

- Finalmente hein.

Plagg disse antes de subir para o quarto e nós rimos, coloquei as torradas, suco, café, frutas e ovos mexidos no balcão e nós comemos juntos.

- A louça é sua.

Falei assim que acabei de comer e me levantei.

- Onde vai?

- Tomar banho, temos que ir para a empresa.

- Vou com você.

- E a louça?

Ele fez cara de tédio - É minha vez de preparar o almoço né? Quando eu vier preparar lavo a louça.

Me virei e subi as escadas. Assim que peguei minhas roupas, fui para o banheiro e tirei a blusa de Adrien, já não vestia nada por baixo então apenas entrei no box, foi o tempo de ligar o chuveiro pra ver meu marido pelado na minha frente.

- Disse para me esperar.

Ele falou ligando o chuveiro e fechando a porta do box. Acabamos por dar banho um no outro enquanto conversávamos sobre coisas do dia a dia.

- Pronto.

Falei assim que tirei todo o condicionador de seus cabelos loiros.

- Sério? A água está tão quentinha.

Ele me respondeu fechando os olhos e deixando a água cair sobre seu corpo perfeito.

- Precisamos ir trabalhar, Adrien.

Ele abriu os olhos - Nós somos os donos, Marinette.

- O que não tira nossas responsabilidades.

- Mas diminui algumas.

Ele puxou meu braço e grudou nossos corpos, senti seu membro encostar em mim e latejar após o toque.

- Adrien....- gemi.

- Uma rapidinha, vai.

Ele sussurrou enquanto beijava meu pescoço e eu cedi. Adrien segurou uma de minhas pernas e eu segurei em alguma coisa para não cair no pequeno quadrado, o loiro mexeu um pouco o quadril e encaixou nossos corpos iniciando um movimento lento. Quando estávamos em total transe completamente hipnotizados um pelo outro a campainha tocou.

- Droga! - Adrien falou desacelerando os movimentos.

- Continua vai - gemi e o mesmo me obedeceu.

Quando meu corpo estremeceu e eu senti que chegaria ao ápice a pessoa na campainha já estava tocando pela décima vez e meu celular tocou junto com o de Adrien.

- Ah eu não acredito - Adrien arfou pousando a cabeça em meu ombro antes de sair de dentro de mim e soltar minha perna, a decepção transbordava sua voz.

Enquanto ele desligava o chuveiro eu atendi os dois celulares os colocando no viva-voz, para mim era o porteiro avisando que alguém estava tocando insistentemente a campainha e incomodando os vizinhos, para Adrien era um vizinho reclamando do barulho da campainha, Adrien chegou na porta do quarto e gritou para que a visita esperasse e dando fim as insistências. Quando desliguei os telefones fui me vestir, assim que vesti minha calcinha e peguei meu vestido senti alguém puxar meu braço com força.

- Vamos terminar aquilo.

- Adrien estão esperando na porta.

- Que esperem.

Ele me empurrou na cama e subiu em cima de mim colocando uma de suas pernas entre as minhas e segurou a barra da minha calcinha com as duas mãos, forçou um pouco e rasgou o tecido antes de entrar em mim novamente e voltar com os movimentos, logo finalmente terminamos e fomos nos vestir.

- Será que a pessoa ainda está aí?

Perguntei pegando minha bolsa no sofá e a chave do carro na mesinha de centro, Adrien deu de ombros e abriu a porta, pareceu em transe com quem estava na sua frente e eu não entendi até que finalmente falasse quem estava ali.

- N-Nathalie?