Capítulo Dezoito - Livro 2

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*Marinette*

Meu coração estava acelerado, sentia borboletas no meu estômago e que a qualquer momento eu poderia desmaiar, as minhas pernas bambas, mãos suadas e a boca seca denunciavam todo amor que eu sentia por ele naquele momento.

- Sim eu.....queria poder dizer metade do que está preso no meu coração mas eu - ri em meio a lágrimas - não consigo achar palavras para descrever o que estou sentindo nesse momento, só consigo dizer que eu te amo muito e....e não sei.

Todos riram e Adrien pareceu confuso.

- Então você aceita?

Os anéis brilharam ao serem atingidas pela luz do do sol.

- Sim seu bobo.

Falei o puxando para se levantar e segurei suas bochechas com as duas mãos dando um beijão no mesmo, quando acabamos o beijo trocamos as alianças ouvindo os aplausos dos nossos amigos.

Falei o puxando para se levantar e segurei suas bochechas com as duas mãos dando um beijão no mesmo, quando acabamos o beijo trocamos as alianças ouvindo os aplausos dos nossos amigos

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Quatro semanas depois

Olhei a cidade ficar pequenininha pela pequena janela do avião, estava triste por estar saindo do lugar que deu início a minha nova vida, mas feliz por estar voltando para o lugar onde iria fazer nascer essa nova fase importantíssima. Adrien colocou a mão sobre a minha e eu o olhei, dei um sorrisinho e ele retribuiu.

- Amor precisamos nos planejar.

Ele falou e eu concordei.

- Assim que passar o casamento do Nino e da Alya nós marcamos o nosso e já começamos a preparar tudo, estou tão ansiosa.

Ele riu - Eu também, eu nem acredito que vamos casar, tem noção que daqui a poucos meses seremos marido e mulher?

- Adrien e Marinette casados, não é lindo?

Alya disse se levantando da cadeira e olhando para nós.

- É mais lindo ainda quando não ouvem nossa conversa.

Fiz uma voltinha com o dedo indicando que era para ela virar para frente a fazendo rir alto.

- Desculpa ai casal.

Ela levantou as mãos em sinal de rendição e se virou.

*Adrien*

Cheguei na sala procurando insistentemente o controle e não achava de jeito nenhum, hoje iria dormir na casa de Marinette e íriamos assistir um filme, mas ela já estava a horas no banheiro.

- MARINETTE VOCÊ VAI PERDER O FILME.

- SÓ MAIS UM SEGUNDO MEU AMOR.

Balancei o pé impaciente enquanto comia a pipoca. Logo ela pulou na minha frente com as mãos para trás e um sorriso maior do que a cara e os olhinhos azuis brilhantes.

- Tenho uma brincadeira.

Fiz cara feia e e girei a cabeça a apoiando no topo do sofá.

- Não quero brincar, quero só ver o filme e dormir.

- Por favor, é só um pouquinho.

- Tudo bem, vai.

Me levantei e seu sorriso aumentou.

- É caça ao tesouro.

Franzi o cenho - Eu sou um idoso de quase vinte e quatro anos, não posso ficar fazendo esforço.

Ela revirou os olhos - Vamos logo, Adrien parecde reclamar.

Respirei fundo - Tudo bem, o que eu tenho que achar.

- Se eu te falar vai deixar de ser caça ak tesouro e vai virar ache tal objeto. Agora anda, acha logo.

Ela veio para trás de mim e empurrou minhas costas.

- Pode me dar uma pista do que eu preciso achar.

Ela pensou um pouco e sorriu - Está em uma caixinha de sapatos cor-de-rosa.

Assenti e fui atrás.

- Marinette eu já estou procurando a droga dessa caixa faz 15 minutos, por favor vamos parar.

- Deixa de ser preguiçoso e vai logo m, Adrien.

Entrei no quarto dela e olhei em baixo da cama, na escrivaninha, dentro do armário e nada. Encarei ela com uma expressão séria e ela mantinha um sorriso brincalhão, suspirei e olhei na minha cama, acabei por achar debaixo do travesseiro e corri para abrir a caixa.

- Um controle remoto? Por isso eu não achei o da sala.

Ela riu - Agora liga a TV da sala, o que você tem que assistir já está gravado lá.

Fui para a sala e ela me seguiu, fiquei em pé de frente para a televisão e ela sentou no sofá, liguei a TV e cruzei os braços, a tela ficou cinza e eu olhei para trás, Marinette me olhava aflita, voltei meu olhar para a tela e comecei a ouvir barulhos estranhos vindo dela.

- Marinette acho que a sua televisão quebrou.

Ela não me respondeu, comecei a ouvir alguns batimentos, parecia ser de coração. Olhei novamente para Marinette e ela tirou uma caixa debaixo da blusa e colocou com as duas mãos em cima da mesa de centro, descruzei os braços e ajoelhei, peguei a caixinha, tirei o lacinho dourado e a abri, tinha alguns bombons lá e letras escritas com glacê:

"Parabéns Papai"

E ao lado dos bombons, ainda dentro da caixa, havia um teste de gravidez positivo. Olhei Marinette boquiaberto e com a visão embaçada pelas lágrimas, mas pude ver que ela também chorava, levantei e dei a volta na mesa me ajoelhando de novo em sua frente e a abracei forte.

Miraculous: Um Internato - DuologiaOnde histórias criam vida. Descubra agora