Capítulo Trinta e Um - Livro 2

705 82 51
                                    

*Marinette*

- Adrien!

Ela agarrou meu marido chorando muito, parei para reparar no rosto dela, havia envelhecido bastante, mas ainda estava linda.

- O-oi.

Adrien se esquivou do abraço, parecia nervoso, imagino o choque e o turbilhão de emoções que ver Nathalie de novo trazia para ele, o passado vinha á tona e nem eu deixei de ter um flash do dia da morte de seus pais e a prisão dela.

- Céus como eu senti falta de te ver, i-isso é tão....louco, eu....

- An - pigarreei - quer entrar?

O olhar da mulher se voltou em minha direção, ela arregalou os olhos e entrou com os olhos fixos em mim.

- Marinette? Vocês dois....?

Ela se sentou no sofá e Adrien fechou a porta.

- Nós somos casados.

Adrien disse e ela deu um sorriso.

- Sempre imaginei que vocês dois fossem ficar juntos.

- Não é por nada, mas o que faz aqui?

Estava apenas ouvindo Adrien e Nathalie conversarem.

- Eu queria te ver, Adrien. Deu muito trabalho descobrir onde você estava morando, aqui é lindo, mas imaginei que você fosse morar na mansão do seu pai.

Ele respirou fundo e cruzou os braços - Não, eu não quis morar lá.

- A senhora deseja beber algo?

Perguntei.

- Apenas um copo de água, por favor.

Assenti e sai. Quando voltei eles ainda conversavam.

- [...]eu queria muito me aproximar de você, Adrien, você é o mais próximo de família que eu tenho, criei você desde pequeno, por favor deixe-me fazer parte de sua vida.

Adrien suspirou e me olhou, balancei a cabeça positivamente, não custava nada dar uma chance.

- Tudo bem, é - o loiro estava visivelmente desconfortável e isso ficava óbvio quando ele coçava a nuca - você está morando onde?

- Pulando de hotel e hotel, ainda não comprei uma casa, não tenho emprego.

Adrien suspirou.

- Você pode ficar no quarto de hóspedes por enquanto - ele veio até mim e segurou minha mão - mas agora temos que ir trabalhar.

Entrei em casa por volta das 20:30 juntamente com Marinette, resolvemos almoçar na rua e assim que entramos o cheiro de comida invadiu minhas narinas.

- Desculpem, tomei a liberdade de preparar o jantar - Nathalie disse aparecendo na sala - queria agradecer por terem sido tão legais comigo.

Ela nos guiou para a sala de jantar.

- Vamos tomar banho antes de comer, pode nos esperar?

Nathalie assentiu e eu subi com Mari.

- Acha que fizemos certo?

Sussurrei assim que Mari fechou a porta do quarto.

- Aparentemente sim - ela me ajudou a tirar a jaqueta - ela tem razão em te procurar, sabe que o plano dela era unicamente recuperar sua mãe, agora quer se reaproximar da única pessoa que ela comsidera família que restou.

- Por minha causa....

- Adrien você não teve culpa de nada, já falamos sobre isso.

- Esses anos de terapia não me convenceram cem por cento.

Ele tirou o cinto, atirou na cama e foi para o banho, fui logo após ele sair, quando sai ele me esperava sentado na cama e usando o celular. Descemos juntos para a sala de jantar e nos sentamos com Nathalie.

- Vinho tinto?

Ela ofereceu e encheu seu copo e de Adrien, ao chegar no meu eu neguei educadamente.

- Não bebe?

- Não posso beber.

Ela fez cara de preocupação.

- O que houve?

- A Marinette está grávida, Nathalie.

Ela abriu um enorme sorriso - Grávida? Isso é ótimo, querida. Pode ter certeza que eu vou te ajudar com tudo.

- Obrigada, é muita gentileza sua. Nossos bebês vão adorar te conhecer.

Alisei a barriga e ela pareceu surpresa.

- Nossos? São gêmeos?

- Trigêmeos, estou entrando nas quatorze semanas.

- Isso é incrível - ela olhou para Adrien - vejo que fez um ótimo trabalho.

Ok, isso foi estranho!

Adrien corou e assentiu.

- Falando nisso, amor eu já contratei dois motoristas, três cozinheiros, quatro empregadas e um mordomo.

Nathalie pareceu inpressionada - A casa vai ficar cheia.

- É a nossa intenção.

Sorri e terminamos de comer contando para ela sobre os futuros planos para com as crianças quando a campainha tocou.

- Eu atendo - levantei - com lincença.

Fui até a sala e abri a porta, me surpreendi ao ver Luka todo molhado devido a tempestade que estava havendo e alguns arranhões, ele parecia chorar.

- Luka?

- Eu preciso de ajuda.

Miraculous: Um Internato - DuologiaOnde histórias criam vida. Descubra agora