Capítulo Trinta e Oito - Livro 2

560 82 18
                                    

*Marinette*

- TIKKI TRANSFORMAR!

- PLAGG MOSTRAR AS GARRAS!

Já passaram mais dez dias desde o sequestro da minha filha sem sequer um notícia, nem uma ligação con pedido se resgate, alguém dizendo tê-la visto....nada.
Fui até o quarto dos meus meninos e depositei um beijo na testa de ambos.

- A mamãe super-heroína já volta com a irmãzinha de vocês, ta bom?

Passei a mão na testa deles e conferi a babá eletrônica antes de voltar para a sala, entreguei o controlezinho de ouvir o que se passava no quarto para Alya, Nino ajudava Adrien a se preparar e eu passava recomendações para Alya.

- Vamos amor?

Adrien chamou e eu balancei a cabeça indo ficar ao seu lado.

- Cuidem bem do Louis e do Hugo, por favor.

- Pode deixa, vamos apresentar o Carapace e a Rena Rouge para eles caso chorem.

- Essas crianças tem mais do que pais super-heróis.

Rimos e saímos.

Estávamos a mais de vinte minutos correndo por Paris, os cidadãos sabiam bem o que procurávamos, apesar de não saberem que a criança que procurávamos era nossa.

- Ladybug uma moça foi para lá com dois bebês, entrou naquela casa.

Uma criança de aproximadamente 12 anos falou.

- Obrigada, isso é muito importante.

Abracei ela e olhei para Chat Noir, ele dez um sinal para invadirmos a casa.

- Não é melhor bater? - falei.

- Pode dar tempo de fugir pela janela.

Suspirei - E se não for a Emma?

- Tem que ser ela.

Neguei, não podia quebrar a casa de alguém que poderia ser inocente, bati na porta.

- Somos Ladybug e Chat Noir e precisamos entrar.

- Ladybug, não! Cataclism! - ele destruiu a porta e entrou, fui logo atrás e observei a casa e não tinha ninguém - a mulher fugiu, que ótimo.

- Droga! Vai olhar lá em cima.

Ele assentiu e foi, observei a casa e não tinha nada demais, era um local simples e a pessoa parecia ter se mudado recentemente, os móveis eram bem poucos e antigos. Fui até a cozinha e abri todas as gavetas, poucos talheres e pratos, copos só tinham dois e duas mamadeiras na geladeira, subi para ver Chat Noir e ele olhava fixamente a tela de um celular.

- O que foi?

- Acho que sei quem mora aqui.

Disse sem tirar os olhos do celular, peguei o mesmo e vi uma foto de Lila, passei para o lado e vi um bebezinho loiro de olhos verdes.

- É o seu filho?

- Sim, o nome dele é Henri.

- Mas o que tem demais nisso? Ela se mudou recentemente com o filho, não é?

Ele respirou fundo e coçou os olhos, parecia querer chorar.

- M'Lady olha a foto do lado.

Passei a tela e vi um outro bebezinho - mais precisamente uma bebezinha - loira de olhos azuis.

- E-Emma?

- Sim, a garotinha tinha razão e agora ela fugiu com o Henri e a Emma.

- Isso não vai ficar assim!

Sai do quarto correndo e ele veio atrás de mim, rodamos Paris por horas até anoitecer.

- Vamos voltar pra casa? Precisa amamentar Louis e Hugo.

- Deixei um leite especial com Alya, mas sim vamos voltar para casa, mas vai ser a casa de Lila, vamos esperá-la lá.

Miraculous: Um Internato - DuologiaOnde histórias criam vida. Descubra agora