Capítulo Quarenta e Oito - Livro 2

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*Emma*

Eu e Henri resolvemos resolver o mistério da família dele de uma vez, nesse fim de semana os seus pais iriam viajar e consequentemente Henri ficaria sozinho, então disse para papai e mamãe que ficaria na casa de uma amiga da escola para poder ficar aqui. Toquei a campainha por volta das 15:35 e ele abriu, olhou para os dois lados e me puxou para dentro trancando a porta atrás de si.

- Meus vizinhos são muito fofoqueiros - me abraçou como cumprimento e em seguida se jogou no sofá, coloquei minha mochila de roupas em cima de um poltrona - não é fácil ser o mais lindo da vizinhança, os pais de família tem medo de eu namorar com suas filhas, as senhoras tem medo de virarem avós por minha causa e as meninas tem medo de me perder umas para as outras.

Ri - E você deve ficar com todas então.

Ele negou com um sorriso de lado.

- Você sabe que eu sou todo seu, minha loirinha.

Virei para o lado para esconder o rubor em minhas bochechas.

- Que tal se nós....formos direto ao ponto.

- Temos até segunda-feira para investigarmos isso - ele falou discando algo no celular - seu irmão quer saber se você está aqui.

Ele falou virando o celular, vi "Louis" escrito no visor.

- Mas eu avisei que estaria na minha amiga o final de semana inteiro.

Ele revirou os olhos e riu passando a mão direita pelos cabelos dourados que mostraram melhor seu rosto por um instante, mas logo cairam novamente escondendo boa parte da sua testa.

- Você só engana bem o seu pai. Acha mesmo que alguém acreditaria que você passaria o final de semana em uma amiga ao mesmo tempo que meus pais viajaram?

- Quando foi que todos começaram a achar que estamos tendo algo.

Ele deu um sorriso malicioso e se aproximou puxando a cadeira onde eu estava com uma força que me fez parar na sua frente.

- Primeiro que realmente estamos tendo algo e é difícil esconder; segundo que temos uma química inexplicável que mesmo se não tivéssemos tendo nada ainda assim pareceria que estamos tendo.

- M-mas não estamos....só nos beijamos duas vezes.

Ele segurou minha bochecha e me puxou delicadamente para iniciarmos um beijo. Henri era muito bom em tudo o que fazia, mas beijando ele era incrível e issoera viciante demais, se pudesse eu o beijava o tempo todo e para sempre.

- Agora nos beijamos três vezes - ele falou com um sorriso bobo ainda de olhos fechados, não resisti e o puxei para mais um beijo.

Miraculous: Um Internato - DuologiaOnde histórias criam vida. Descubra agora