Capítulo 7

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Pesadelo narrando

Depois que a Alana desmaiou, a coloquei dentro do carro e trouxe-a para a mesma casa de ontem.

Eu estava fazendo a ronda com o Gl quando passamos pelo bar e vimos ela e aquela gorda dançando. Eu já estava puto com ela por causa da foto do instagram, mas na hora que vi aquele homem falar algo no seu ouvido não me contive e avancei em cima dele. Alana é minha mulher e ninguém pode encostar nela além de mim.

Alana abre os olhos aos poucos e toma um susto ao me ver sentado na poltrona no canto do quarto.

- Onde estou ?

- No mesmo lugar de ontem. - ela começa a chorar. - você quer motivos para chorar ? - levanto, vou até ela e dou dois socos na barriga que a deixam sem ar. - você é mesmo uma piranha, é só eu virar as costas que você vai dançar com homens. - puxo seu cabelo com raiva. - você precisa entender que isso... - passo a mão por seu corpo. - me pertence. - tiro minha roupa e fico por cima dela.

- Estou com dor. - tenta me tirar de cima.

- Vai ser rápido, só preciso gozar na sua buceta. - ela volta a chorar.

Tiro sua roupa e a penetro sem piedade. Essa menina me deixava completamente louco. Isso não é amor !

Depois de estocar fundo na buceta dela, finalmente gozo. Saio de dentro dela, levanto da cama e vou para o banheiro tomar banho.

- Nem pense em ir embora. - falo antes de ir tomar banho.

Durante o banho consegui ouvir perfeitamente seu choro. Ela parecia uma criança. Não consigo entender porque ela não aceita a sua realidade.

Saio do banheiro e visto uma roupa que de deixei aqui na casa.

- Pesadelo. - ela me chama.

- Fala.

- Eu quero ir para casa.

- Espere que irei levar você de noite, agora vou dormir.

Alana narrando

Destruída! Fraca! Um lixo! Impotente! Burra! É assim que me sinto. Meu Deus o que fiz de mau para merecer isso. O que Pesadelo está fazendo comigo é desumano.

Preferi não desobedecer ele pois não quero apanhar novamente. Deixei ele no quarto dormindo e vim para a sala. Não liguei a televisão, pois não sei se o idiota vai deixar. Quando era 19:00 hrs Pesadelo acordou e foi assistir jogo do Flamengo. Não acredito nisso.

- Pesadelo minha tia já deve ter chegado do trabalho, estou indo para casa. - caminho até a porta, porém ele me puxa pelo braço e me joga no sofá.

- Já disse que eu vou te levar, não quero você andando sozinha pelo morro. - reviro os olhos e recebo um tapa na cara. - vê se aprende a me respeitar.

Respiro fundo e controlo a minha língua para não falar nada indesejável aos olhos do digníssimo ser. Para a minha felicidade o jogo acabou e o Flamengo perdeu.

- Vamos. - pega a chave do carro e sai.

Chegamos na minha casa e não penso duas vezes antes de sair do carro. Não quero ver a cara desse homem nem por mais um segundo.

- Oi tia. - a cumprimento.

- Você estava com ele ? - pergunta.

- Não tive escolha.

- Me desculpa por não poder fazer nada. - vejo tristeza em seus olhos.

- Tia você não tem culpa nenhuma, tudo isso vai passar. É só uma fase ruim. - tento mostrar otimismo.

A obsessão do traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora