𝐩𝐫𝐨́𝐥𝐨𝐠𝐨

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𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘰𝘶 𝘮𝘦𝘯𝘰𝘴 𝘤𝘪𝘯𝘤𝘰 𝘢𝘯𝘰𝘴 𝘢𝘵𝘳𝘢́𝘴...

— Henry, eu estou te dizendo pra não sair dessa casa! — Esbravejou Mia.

— Eu quero saber o que está acontecendo! — Ele gritou de volta, irritado.

— Não te interessa, a Morgan precisou sair, e você não pode ir atrás dela. — Sentenciou. — E isso é uma ordem. — Completou autoritária.

— Isso não é justo. — Resmungou se jogando no sofá ao lado de Hillary.

— Ei, tá tudo bem, ela vai ficar bem, é só que, hoje é um dia difícil pra todo mundo, pequeno. — Os olhos castanhos que normalmente pareciam tão convidativos, estavam nebulosos e severos.

— Eu sei, mas a Morgan é a mais poderosa, deve ser mais difícil pra ela. — Ele pisca segurando as lágrimas.

— Vai chorar por quê? Não é como se a minha irmã não soubesse se cuidar, Henry. — Logan se intrometeu colocando a mão no ombro dele.

— É, você tem razão.

Logan realmente tinha razão

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Logan realmente tinha razão.

— Morgan! Morgan! — Gritava Henry adentrando cada vez mais a floresta na região mais afastada de Nova Orleans.

— Henry? — A voz da loira foi escutada ao longe, e ele tentou seguir o som.

— Sim, amor, sou eu! — Retrucou de volta, os olhos bem atentos procurando a namorada.

— Você precisa sair daqui. — A voz dela estava trêmula e embargada, o que fez ele querer se aproximar ainda mais.

— Você 'tá chorando? — Rebateu ignorando o comentário dela.

— Henry, eu tô falando sério! Você não pode chegar mais perto! Eu não consigo controlar! — Seu tom era desesperado, e ficou mais ainda quando ele surgiu em sua visão.

— Você não vai me machucar, eu sei que não vai. — Sorriu pra ela, aquela pitada de inocência que sempre via em seus olhos doeu no fundo da alma de Morgan.

— Henry... Não... — Tentou se afastar, mas caiu no chão em um baque surdo.

Todo aquele poder, doía tanto.

Sentiu braços ao seu redor, e então a energia vital do amor da sua vida sendo sugada por aquela magia que habitava em suas veias, gritou junto com ele.

Até que em um momento a voz dele sumiu. E a dela parou.

A dor que aquela maldita lua vermelha provocava, queimando-a por dentro, não se comparava a dor de ver o sangue e o corpo inerte de Henry em seus braços.

O pior de tudo, é que ela gostava da sensação.

ɾe∂ ɱooɳ - ƭeeɳ ωoℓƒOnde histórias criam vida. Descubra agora