Capítulo 3 - The Unforgivable Curses

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- Violet – 10 de setembro de 1994 –

- Violet, o que aconteceu entre você e o Harry? – perguntou-me Sophie alguns dias depois - Vocês mal se falam...

- Ele quer controlar a minha vida.

- Mas ele é seu irmão...

- Mas eu sou a mais velha! Ele não é meu pai para querer controlar onde fui e com quem fui. Harry se recusa a pedir desculpas e desde então não estamos nos falando.

- Meninas! Vocês precisam ver isso! Venham! – gritou Alessa afobada no corredor.

Eu, Mary e Sophie corremos à ruivinha até chegarmos nos jardins de Hogwarts, onde uma doninha era levitada pelo professor de DCAT.

- Nunca... mais... torne... a fazer... isso... – dizia ele, destacando cada palavra para a doninha que batia no piso de pedra e tornava a subir.

- Ele está brigando com uma doninha? – ri.

- Prof. Moody! – exclamou Minerva, que descia as escadarias com livros nos braços.

- Olá Prof.ª McGonagall. – cumprimentou ele calmamente, fazendo a doninha quicar ainda mais alto.

- Que... O que o senhor está fazendo? – perguntou a professora, seguindo com o olhar os movimentos do animalzinho no ar.

- Ensinando – respondeu ele.

- Ensinan... Moody, isso é um aluno?! – gritou Minerva, os livros despencando de seus braços.

Por Merlin! Agora ela tem um infarto!

- Sim.

- Não! – exclamou ela, aproximando-se rapidamente e puxando a própria varinha.

Um momento depois Draco Malfoy apareceu, caído embolado no chão com uma expressão de terror e vergonha em seu rosto.

- Malfoy?! – exclamei surpresa com um sorriso no rosto.

- Moody, nunca usamos transformações em castigos! – repreendeu ela. – Certamente o Prof. Dumbledore lhe disse?

- É... Talvez ele tenha comentado algo... Só pensei que um choque seria...

- Para isso temos detenções! Ou falamos com o diretor da casa do faltoso!

- Vou fazer isso imediatamente! Imagino que o diretor de sua casa seja o Snape certo? – perguntou a um Malfoy humilhado.

- Sim. – respondeu friamente.

- Hmmm... Um velho amigo... – falou Moody. – Vamos. – disse ele pegando o colarinho da blusa do Malfoy e levando para dentro.

Minerva o acompanhou com os olhos e, apenas em um movimento, os livros voltaram para seus braços.

- Isso foi incrível! Moody com certeza ganhou pontos comigo por isso... – riu Alessa.

Pelo restante da manhã não se falava em outra coisa a não ser "Draco Malfoy, a fantástica doninha quicante". Durante o almoço não resisti e fui até ele.

- Olá Draquinho! – exclamei com um biquinho fofo.

- O que você quer Prince? – perguntou entediado.

- Só queria te fazer uma pergunta... – falei inocentemente – Como é ser um animal pequeno e indefeso sob as garras de um gavião?

Todos que estavam por perto riram, Alessa gargalhava e Draco ficou vermelho imediatamente.

- Talvez eu deva te transformar em um! – reclamou ele.

- Ah não, não se incomode Draquinho... Se eu precisar peço ao Prof. Moody. – ri, voltando para o meu lugar.

The Orphan Series 2: My Little GiftOnde histórias criam vida. Descubra agora