Capítulo 11 - 5 Invitations

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- Violet -

Desde que aquele maldito artigo sobre eu e meu pai foi publicado, as pessoas começavam a se questionar se minhas notas e capacidades não eram apenas por influência do professor de poções. Tive que me segurar para não voar para o pescoço da idiota da Pansy.

Em contra partida, minha "situação" em relação ao Torneio melhorou consideravelmente. Os alunos da Lufa-Lufa já não me encaravam como se eu fosse uma usurpadora, os da Grifinória comemoravam por termos dois "grandes campeões", os da Corvinal mantinham-se neutros e os da Sonserina finalmente mostraram-se orgulhosos, afinal, eu estava empatada com Viktor Krum em primeiro lugar na contagem dos pontos.

- Você foi a melhor! Cedrico fez uma coisa estranha... Ele transformou uma das pedras do chão num cachorro... Estava tentando distrair o dragão com o cão. Ele até conseguiu e pegou o ovo, mas também se queimou... Digamos que o dragão mudou de ideia no meio do caminho. – riu Sophie.

- A Fleur entojada tentou uma espécie de feitiço que fez o dragão entrar em transe... O que funcionou também, ele ficou sonolento e caiu, mas então soltou um ronco e cuspiu chamas, a saia dela pegou fogo! – gargalhou Mary.

- E o seu querido Viktor Krum... você não vai acreditar, mas ele nem pensou em voar! Mas, com certeza, foi o melhor depois de você. Atacou o dragão bem no olho! Mas aí o bicho saiu andando agoniado e amassou metade dos ovos de verdade, o que fez com que perdesse pontos por isso... – completou Alessa.

- Que história é essa de "meu querido"?

- Você já abriu o ovo Violet? – perguntou-me Sophie.

- Já... Mas não faz sentido. Estava completamente vazio, mas no momento que destravei as dobradiças saiu um alto e agudo ruído, como um... agouro...

- Nossa... O que será que isso significa? – falou Sophie com uma careta engraçada.

- Talvez você tenha que enfrentar algum ser maligno... – disse Mary com a voz assustadora, fazendo-nos rir.

***

- Como todos sabem, o Baile de Inverno está próximo... É uma tradição do Torneio Tribruxo e uma oportunidade para convivermos socialmente com nossos hóspedes. Porém, só serão permitidos os alunos do quarto ano em diante, embora possam convidar alunos mais novos se quiserem... – começou Minerva em uma de suas aulas com Grifinória e Sonserina, onde, incrivelmente, todas as carteiras foram amontoadas nos cantos – O traje é a rigor, e o baile, no Salão Principal, começará às oito horas e terminará à meia-noite, no dia de Natal. Então... Sr. Weasley, por favor! – repreendeu Rony, que brincava com um pedaço de papel voador.

- Desculpe professora... – falou envergonhado.

- Como ia dizendo... O Baile de Inverno naturalmente é uma oportunidade para todos nós... hmmm... para nos soltarmos. – disse ela claramente contrariada.

Minerva McGonagall se soltando? Até parece...

- Mas isto não significa que vamos relaxar os padrões de comportamento que se espera dos alunos de Hogwarts. Ficarei seriamente aborrecida se, de alguma maneira, um aluno envergonhar a escola. Antes de qualquer coisa, um baile é feito para dançar...

Nesse momento todas as meninas surpreenderam-se e os meninos reclamaram.

- Silêncio! Hogwarts vem sido respeitada pelo mundo da magia há quase 10 séculos! Eu não vou permitir que vocês, em uma única noite, manchem esse nome como um bando de babuínos bobocas balbuciando em bandos! – exclamou. – Bom, dançar é deixar o corpo fluir... Cada menina tem um cisne dentro de si esperando para se desabrochar – falou suavemente –, e em cada garoto um pomposo leão pronto para se exibir. Sr. Weasley...

The Orphan Series 2: My Little GiftOnde histórias criam vida. Descubra agora