11 Eu amo ele

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Taylor narrando

Olho novamente e percebo a luz do dia invadindo meu quarto, olho para o lado e ele estava lá, deitado ao meu lado.
Eu tentava raciocinar, foi por um momento de fraqueza, me atrevo a tocar seu rosto, ele parecia tão calmo.

Mas logo ele abre os olhos e eu automaticamente tiro minha mão de seu rosto, ele senta na cama e me olha.
Seu corpo nú, seus músculos e seu rosto lhe deixavam tão atraente.
Ele se levanta da cama perguntar onde é o banheiro, eu aponto e ele logo segue.

Será que eu fiz a coisa certa ficando com ele? Na minha cabeça passava um turbilhão de coisas, eu não sabia o que fazer ou que sentia e agora.
Eu não quero machucar ninguém com minha confusão mas isso parecia tão certo e ao mesmo tempo tão errado talvez eu esteja ficando louco.

Ele saiu do banheiro já vestido me olha e fala.

-- Eu acho que isso não deveria ter acontecido. • fala ele sem me olhar

-- Eu também acho que não, onde que euzinho ficaria com alguém como você? • pergunto com um sorriso irônico

-- Ficou e ainda queria repetir pela terceira vez. • Fala ele com um sorriso safado no rosto, por um segundo sinto meu rosto ficar corado.

-- Talvez eu estivesse dopado por remédios, ou esteja precisando de terapia. • fala tentando disfarçar

Ele se aproxima da cama, fica por cima de mim, me olha, sua boca estava próxima da minha, pega minha mão e a leva até sua bermuda exatamente encima do seu pau.

-- Essa terapia que você precisa. • sussurra ele, sinto todos os pelos do meu corpo arrepiarem.

Meu coração começa a bater forte em meu peito, começo a ficar ofegante, ele continuava me olhando, tiro minha mão de lá e cola seu rosto no meu, e começo um beijo intenso.

Na escola!

-- O que você tem? • pergunta Marcus me encarando.

-- Está tudo bem, deveria presta atenção na aula. • falo e me viro, fingindo está prestando atenção.

Eu e o irmão dele, eu estava triste e sozinho, essa é a única explicação. Mas tudo era tão bom, seu beijo, seu corpo, sua mão, sinto meus pelos se arrepiarem. QUE DROGA

Eva ainda não veio, deve estar viajando. Tudo parece normal, normal demais.

Quando bateu o tempo para o recreio, eu levantei e fui logo saindo da sala, odeio multidão, olho para trás e Marcus vem lentamente.

-- Vem logo. • Saio puxando sua mão.

Marcus narrando

Meu irmão chegou quase na hora de irmos pra escola, ele não é de fazer isso, eu sempre tento ser o certinho, não quero que dá mais trabalho para ele, vou até o quarto e ele estava se arrumando.

-- Não vai tomar banho • pergunto

-- Já tomei onde estava. • fala ele procurando sua mochila

-- E onde você estava? • pergunto, afinal ele nunca fez isso.

-- Mamãe? • pergunta ele rindo

-- Engraçado. • falo e saio

Eu queria falar para alguém o que eu sinto pelo Taylor, eu amo ele e queria saber como falar isso pra ele.

Desculpa a demora, espero que tenham gostado não desistam da minha história. Bjus anjos

BILIONÁRIO  (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora