꧁𝚃𝚆𝙴𝙻𝚅𝙴꧂

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— Mas que merda aconteceu, Dra. Stevens? — perguntei, já bastante alterada enquanto entrava na sala de cirurgia.

— Nós não sabemos.

— COMO ASSIM VOCÊS NÃO SABEM?! — ninguém respondeu, todos no centro cirúrgico estavam ainda tentando entender o que aconteceu.

—Derek, não estava tudo sobre o controle, a Stevens não tinha conseguido controlar tudo?!

Já posicionei-me pronta para assistir o Derek durante o procedimento. A paciente na mesa de cirurgia era só uma criança, uma coisa pura como essa não merecia nada de ruim.

— Vamos precisar fazer uma lobotomia, não estou conseguindo controlar o inchaço — Derek afirmou. — Dr. Mitchell e o sangramento?

— Está impossível de estancar! Toda vez que eu consigo outra parte começa começa a sangrar, é como se fosse um sistema de compensação. Você fecha uma válvula e a água vai ser liberada para outro lugar, nunca vi nada igual! — respondi, sem nem hesitar. Ambos sabíamos que a situação estava intensa demais, e que já era tarde. — Izzie! Sucção...!

— Pressão arterial caindo... — avisou o anestesista.

Deixei o que estava fazendo para a Dra. Stevens, o importante agora era não deixar a garotinha morrer. Iniciei o processo de massagem cardíaca e o uso do desfibrilador. Um, dois, três, quatro, cinco ciclos e nada....

— Hydra.... deixe ela ir, fizemos tudo o que podíamos. — falou Derek suavemente, colocando sua mão em meu ombro.

Mentalmente, eu estava acabada. Era tarde demais. Eu sabia desde o momento em que fui chamada. O problema é a esperança que se de não perder um paciente, o que nesse caso obviamente não ocorreu.

Engolindo as lágrimas, declarei:

— Hora da morte: 01:48.

Logo em seguida, saí sem nem olhar para trás da sala de cirurgia.

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Em um quarto de descanso do hospital, eu estava tentando colocar a cabeça em ordem. Muita coisa acontecendo em um curto espaço de tempo...
Solar estava certo, talvez eu precise de um tempo de folga, a solidão, o vazio, está mais ruim do que costumava ser.

— Por favor, atente... Por favor atende... — pedi baixinho, quase como implorandouma oração enquanto minhas mãos trêmulas tentavam ligar para umas das únicas pessoas que poderiam me ajudar agora.

Algumas lágrimas, já escorriam pelo meu rosto, e chorar sempre foi um problema, não era muito em demonstrar esses determinados tipos de sentimentos mas quando eu ouvi a sua voz eu desmoronei:

HEAVENLY BODY/ C. CULLENOnde histórias criam vida. Descubra agora