- Hydra?
- Sim...
- Você ainda não percebeu que és a coisa mais importante da minha vida? - Ele colocou sua mão em meu queixo, levantou-o suavemente para depositar um longo beijo em meus lábios.
Foi nesse momento em que me dei conta:
1. Carlisl...
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Beep... beep... beeep....
Sons familiares, além dos sussurros de vozes , conseguiram me acordar, ou ao menos, me trazer as vezes alguns momentos de lucidez, ou era isso que eu achava que fosse.
"Você não poderia ter escondido a gravidade do acidente de mim Solar! Ela é minha, minha companheira, como eu pude deixar que isso tudo acontecesse com ela"
O som do meu prontuário sendo jogado se espalhou pela sala.
"Se controle Carlisle, controle seu monstro! Nós dois passamos por muita coisa, e nem sabemos se a maldição da família Mitchell é verdade. Se for, isso é só o começo, até o aniversário dela, coisas muito piores vão acontecer."
Tentei abrir meus olhos, compreender o que as duas pessoas estavam dizendo...
"Ela está acordando Solar"
— Hospital...? Não morfina... por favor, não me de morfina... — reuni todas as minhas forças para tentar dizer a pessoa que estava na minha frente, que não deveriam me dar a droga que me fez ir do céu ao inferno no período da faculdade. Por causa dele.
— Está tudo bem Hydra, eu vou cuidar de você agora, descanse.
Enquanto voltava à escuridão, pude sentir a presença de um anjo velando meu sono.
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Algumas horas depois...
Meu corpo todo dolorido, a cabeça então... Nem se fala. Reunindo a coragem, consigo abrir meus olhos para ajustar a visão ao novo e velho ambiente em que me encontro.
De novo, em uma cama de hospital.
O universo está definitivamente tentando me matar. Ou pior, me expulsar do trabalho.
Prestando mais atenção aos detalhes do quarto, percebo em uma poltrona nada confortável no canto, Meu pai, dormindo.
Pego um cobertor extra que me deram mas antes de levantar da minha cama pra ir ao seu encontro, eu resolvo tirar o soro.
Já tive o suficiente disso.
Mas antes que eu consiga, alguém me impede.
— Os médicos são os piores pacientes. O que pensa que estás fazendo Dra. Mitchell?
— Meu Santo Deus Pai! Carls! — na hora levei a mão não ocupada com o soro, ao coração — quer dizer... , Dr. Cullen! Você quer me matar?!
