꧁𝙵𝙸𝚅𝙴꧂

3.6K 313 103
                                    

ᔕᔕᔕꕥᔕᔕᔕꕥꕥꕥꕥꕥᔕᔕᔕꕥᔕᔕᔕ

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


ᔕᔕᔕꕥᔕᔕᔕꕥꕥꕥꕥꕥᔕᔕᔕꕥᔕᔕᔕ

Depois de uma visita frustada em busca de roupas novas, cheguei em casa e estacionei minha moto logo em frente a porta, enviando uma mensagem para meu Sol dizendo que eu já estava livre para conhecer seus amigos.

- Preparada para conhecer a famosa Reserva Quileute? - papai perguntou baixando a janela do seu Jeep preto.

- Não sabia que seus melhores amigos eram nativos! Eu tenho um leve conhecimento sobre as lendas da tribo, mas seria incrível se os próprios contassem para mim.

- Vamos, todos estão ansiosos com a sua chegada, eles querem muito lhe conhecer.

Estranhei a cara pensativa e um pouco preocupada que o meu pai fez. Eu sou uma pessoa normal, 100% humana como todos nós, só com uma capacidade mental mais desenvolvida. Além de que, eles não me conheciam para ter algo contrário sobre mim.

- Minha estrela, você não prefere ir no carro comigo? O caminho é diferente e a distancia é um pouco longa, assim você primeiro se familiariza e nas próximas vezes já poderá ir sozinha

Interrompendo sua linha de raciocínio, disse:

- Mas pai...

- Por favor Hy, é só para acalmar o coração do seu velho.

Papai me olhou com os olhos de cachorro pidão, mas eu sabia que era mais uma maneira dele me fazer tentar superar o trauma, então, com muito contragosto, eu acabei concordando.

- Na próxima vez, faça chuva, faça sol, eu vou na minha Harley, fui clara?! Ela é bonita demais para ficar parada na garagem!- e ele assentiu. - Vamos logo antes que eu perca a paciência!

÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷

A viagem até a reserva foi tranquila, papai e eu ficamos conversando e papai perguntou como andava minha recuperação.

Por mais incrível que pareça, tudo estava caminhando bem, apesar de sentir um pouco de dor de cabeça e cansaço.

Esses leves sintomas eram normais, por causa da cirurgia no cérebro.

As dores abdominais eram quase nulas.

O assunto "Mãe" não foi tocado nem por mim e nem por ele. Ainda dói, muito. A nossa maneira de lidar com o luto é evitando falar disso o máximo possível.

Pelo o menos eu e o meu pai compartilhávamos o mesmo gosto musical e por isso que a trilha sonora da nossa pequena viagem, foi ao som de rock clássico dos anos 80.

Depois de um tempo, percebi uma pequena mudança na paisagem, algumas casas começam a aparecer em meio a multidão de verde das folhas.

Elas eram simples, entretanto não deixavam de ser belas e de representar muito bem a historia da região e isso era o mais importante.

HEAVENLY BODY/ C. CULLENOnde histórias criam vida. Descubra agora