A Aposta

Capitulo 30 - A primeira vez.

Cereja respirou fundo, uma, duas, três vezes. Era hora de sair do carro. Abriu a porta mas quando colocou o pé no chão acabou voltando a sentar no banco no motorista e olhar para a casa da namorada que estava silenciosa.
Cereja não entendia como mesmo depois de tantas vezes tendo feito aquilo com varias meninas ela ainda conseguia se sentir insegura. Talvez porque aquela situação fosse completamente diferente das outras. Ela sentia falta de fazer sexo? Não exatamente. Quando ela estava solteira, três meses era muito tempo, porém, como ela não estava, e tinha uma linda namorada morena e baixinha. Bibi provocava o tempo todo, mas Cereja geralmente entrava na brincadeira, e via até onde a morena iria chegar, não era muito longe, mas isso nunca tinha incomodado a loira, ela gostava da forma como Bibi conseguia ser muito sensual, sem ser nem um pouco vulgar.
Ela precisava sair do carro, mas o nervosismo que se instalou em seu corpo pareceu maior. Respirou novamente. Se sentiu uma garotinha, será que Bibi estava tão nervosa quanto ela? Bibi... pensar na morena fez com que a loira saísse do carro e chegasse até a porta da casa dos Berry em passos decididos.
Bateu duas vezes na porta e esperou. Não teve que esperar muito. Alguns minutos depois e Bibi abriu a porta. Cereja perdeu a fala.
A loira estava simples, de calça jeans justa e uma blusa solta, sapatos de salto alto e uma maquiagem leve. Bibi estava com um vestido preto tomara que caia, ressaltavam as belas pernas que a morena tinha. Bibi sorriu ao ver Cereja paralisada.
"Você está linda". Bibi falou sorrindo.
"Você... muito... gos- maravilhosa". Cereja engasgou um pouco nas palavras e Bibi sorriu. Cereja pegou a morena pela cintura e a puxou para um beijo leve, quase apenas um roçar de lábios, muito delicado.
As duas entraram e fecharam a porta, Cereja deu uma olhada pela sala que já conhecia tão bem, e sorriu ao ver uma foto sua com Bibi ao lado da televisão. Leroy e Hiram já consideravam ela uma filha. Mas ali estava tudo normal.
"Você está com fome?". Bibi perguntou olhando para Cereja. A loira deu um sorriso malicioso, e quando a morena entendeu o olhar da namorada ela corou muito.
"Já jantei em casa". Cereja falou sorrindo.
"Que bom, se não íamos ter que pedir comida, você sabe como eu sou péssima na cozinha". Bibi falou sorrindo enquanto abraçava Cereja.
"É, ainda bem que você vai para a Broadway, não ia dar certo como uma cozinheira". Cereja falou sorrindo e Bibi a acompanhou.
"Eu estava esperando você disfarçar minha péssima habilidade como cozinheira e me defender". Bibi falou olhando para a loira que sorriu.
"Eu amo a sua comida". A loira falou sorrindo e Bibi sorriu de volta.
"Você pode ir pegar um filme no meu quarto? Vamos assistir aqui na sala, eu faço a pipoca". Bibi falou sorrindo para Cereja que concordou com a cabeça.
Cereja subiu as escadas sorrindo boba, enquanto lembrava das pernas de sua namorada, ela não ia conseguir assistir ao filme. Quando Cereja abriu a porta do quarto ela ficou maravilhada. A janela estava fechada, mas nas tomadas tinham pequenas lâmpadas dando um ar sexy para o quarto, meio escuro, meio claro, pétalas de rosas brancas espalhadas pelo chão e pela cama, que tinha uma colcha vermelha muito chamativa. Cereja sorriu e respirou fundo sentindo que o perfume de Bibi estava espalhado por todo o cômodo. Cereja olhou para a escrivaninha da namorada e percebeu varias fotos das duas espalhadas, e um álbum ao lado, alguns porta-retratos com fotos também eram vistos.
"Você gostou? Eu arrumei meu quarto pra você, pra nós". Bibi estava encostada no batente da porta olhando para Cereja.
"Ninguém nunca tinha feito algo assim por mim antes, eu adorei". Cereja sorriu ainda olhando para o quarto.
"Você já me fez varias promessas de amor eterno com as rosas, agora é minha vez". Bibi sorriu e tirou uma rosa de dentro de uma gaveta da escrivaninha. "Eu amo você". A morena falou sorrindo enquanto Cereja chegou mais perto, encostando os lábios nos da namorada, começando um beijo calmo e apaixonado.
Cereja colocou seus braços ao redor da cintura da morena e juntou seus corpos definitivamente, enviando arrepios por todo seu corpo.
"Obrigada". Cereja separou os lábios dos de Bibi para murmurar.
"Agora, seu presente". Bibi falou e sorriu envergonhada, deu dois passos para trás e puxou o zíper do vestido que ficava do lado, a peça de roupa deslizou facilmente pelo corpo da garota e encontrou o chão, mostrando Bibi e seu corpo perfeito em uma lingerie preta que fez com que a loira ficasse sem fala outra vez.
Cereja quebrou o espaço que estava entre elas puxando a morena pela cintura e pela nuca, começando um beijo dessa vez mais urgente.
As mãos de Cereja passeavam pela pele nua do abdômen e das costas de Bibi, aproveitando a maciez e as sensações que a pele morena causava em seu corpo. Bibi mordeu o lábio inferior de Cereja, e separou seus lábios apenas alguns centímetros, tirando a blusa da loira delicadamente, reparando em seu sutiã rosa delicado. Bibi sorriu e elas voltaram a se beijar. Cereja ia andando lentamente até a cama, sem desgrudar seu corpo no da morena a levando junto.
As duas caíram na cama, Cereja ainda estava por cima, elas não pararam o beijo. Cereja sentia língua da morena macia contra a sua, em uma dança sensual e calma. Cereja conseguia sentir o corpo moreno e quente de Bibi contra o seu e olhou para a morena com um brilho de desejo nos olhos.
"Você é linda". A loira conseguiu dizer antes de ser puxada pela nuca para outro beijo quente e molhado.
Enquanto ainda se beijavam Cereja sentiu as mão de Bibi descerem por seu corpo, até chegam ao botão de sua calça jeans, os dedos habilidosos de Bibi desabotoaram a roupa da loira que ela apenas sentiu quando Bibi puxou sua calça para fora de seu corpo.
Bibi virou por cima de Cereja invertendo as garotas de posição, fazendo com que Bibi agora por cima começasse a beijar o pescoço pálido de Cereja, fazendo a loira soltar um gemido fraco, e Bibi sorrir. Cereja passava as mãos pelas costas de Bibi chegando a sua bunda, dando leves apertadas, fazendo a morena soltar gemidos baixos.
Cereja sorriu e inverteu as posições novamente, começando a dar leves mordidinhas no queixo da morena, descendo pelo maxilar chegando até a orelha, mordendo o lóbulo, fazendo Bibi arranhar sua costa, aquilo com certeza ia deixar marcas. Cereja gemeu alto ao sentir as unhas de Bibi se arrastando por sua pele, desde a nuca até a base da costa, Cereja soltou um gemido alto, enquanto mordia o pescoço de Bibi, de forma um pouco mais bruta, arrancando vários gemidos baixos da morena. Os corpos se esfregavam juntos, causando uma sensação boa em ambas as meninas, fazendo com que elas cada vez fizessem barulhos mais altos. Cereja levou uma mão até o seio de Bibi começando a massagear, enquanto voltavam a se beijar, agora de forma mais selvagem, as línguas lutando pela dominação.
Cereja beijou o pescoço da morena outra vez, indo em direção a seu ombro, pegou a alça delicada no sutiã da morena e foi deslizando ela lentamente, a tirando de forma delicada, repetiu o processo com o outro ombro e a outra alça, até que finalmente abriu o sutiã da garota, o tirando e o jogando em um canto qualquer do quarto. Admirou os seios redondos e firmes por alguns segundos, antes de começar a beijá-los faminta.
As mãos de Bibi foram para os cabelos de Cereja, puxando eles de forma mais bruta, fazendo com que a loira sentisse seu corpo pedindo mais pelo corpo da morena, mesmo que eles estivessem já grudados. Enquanto brincava com os seios da morena, Cereja encaixou suas pernas entre as pernas da garota, pressionando sua coxa contra o centro da dela, Bibi gemeu alto, pedindo por mais contato. Cereja continuou massageando um seio da morena enquanto circulava o mamilo do outro com a língua. Bibi gemeu outra vez com o contato, levantando um pouco o corpo para fazer mais contato com o de Cereja, a loira conseguia sentir a excitação de Bibi molhando sua perna.
A loira ficou de joelhos ao lado da morena, apenas admirando seu corpo, pegou na ultima peça de roupa que restava e tirou, deixando Bibi completamente vulnerável, Cereja voltou a beijar a morena, enquanto seus corpos se esfregavam, fazendo as borboletas nos estômagos das duas garotas voltarem a voar, Cereja foi descendo sua mão lentamente pelo corpo da morena, enquanto apreciava a textura da pele morena. Chegou à coxa muito bem trabalhada de sua namorada, enquanto arranhava e apertava de forma carinhosa. Os lábios nunca deixando de se tocar, ainda muito urgentes.
Cereja passou a mão na parte interna da coxa de Bibi, que fechou os olhos em antecipação ao que sentiria a seguir.
A loira passou a mão pelo sexo da morena, encontrando seu ponto e começando a estimular devagar. Bibi começou a rebolar de encontro à mão de Cereja enquanto gemia de forma audível. Cereja se arrepiava apenas pelos sons que saiam da boca de sua namorada.
Cereja olhou para Bibi, que fazia a cara mais sexy do mundo, enquanto sentia seu corpo tremer aos carinhos da loira. Cereja posicionou seus dedos na entrada da morena, enquanto elas voltavam a se beijar, a loira foi introduzindo os dedos bem lentamente em Bibi, tomando cuidado para não machucá-la. Sentiu quando a morena ficou tensa, mas continuou gemendo em sua boca. Cereja foi fazendo um movimento de vai-e-vem devagar, enquanto Bibi ia relaxando. A morena gemia mais alto conforme Cereja aumentava o ritmo de sua mão, e Bibi começava a rebolar, ajudando nos movimentos. Cereja mordeu o pescoço da garota, enquanto sentia que Bibi estava perto de chegar ao ápice. Cereja passou do pescoço para a orelha da namorada, aumentando o ritmo da mão cada vez mais. A loira mordeu o lóbulo da orelha de Bibi e sussurrou carinhosa.
"Eu te amo".
Foi o suficiente para que sentisse as contrações do centro da morena, avisando que ela havia chego ao ápice. Cereja jogou seu corpo em cima do da morena, jogando seu peso sobre o pequeno corpo da morena. Era incrível como seus corpos se encaixavam de forma perfeita.
Bibi tinha seus olhos brilhando de felicidade. Cereja se deitou ao lado dela, e elas ficaram se olhando sorrindo, enquanto davam as mãos e Cereja fazia carinho no rosto da morena.
"Eu te amo". Bibi disse sorrindo. Cereja sorriu ao ouvir isso. Ela estava tão feliz. "Só estou desconfortável com uma coisa". Bibi falou e Cereja começou a ficar preocupada, será que ela tinha machucado a morena de alguma forma.
"O que foi? Eu machuquei você?". Cereja perguntou preocupada, olhando nos olhos castanhos que estavam divertidos.
"Não, você foi perfeita". Bibi falou sorrindo e Cereja sorriu de volta.
"Então o que é?". Cereja perguntou confusa.
"Você ainda está com muita roupa". Bibi deu um sorriso malicioso enquanto subia em Cereja, voltando aos beijos e carinhos.
Aquela foi uma noite longa, e muito prazerosa para as duas garotas, elas selaram ali de forma única o que sentiam uma pela outra. A partir daquele momento uma pertencia a outra, para o resto de suas vidas.