death to me

3- culpado part 2

As coisas não estavam nada boas pra louis e ele sabia disso . Ele não podia fingir que o que aconteceu não era real ... e criar uma outra história pra não sair como louco... ele não podia fingir que aquilo não aconteceu . E ele não podia passar o dia com Eleanor ... ele a odiava com todas as forças . O que ela achava que ele era? Eles passaram anos juntos e mesmo assim eles estavam naquela situação deplorável e horrível. Eles nao se conheciam e não se amavam pelo visto . Não havia resquício de sentimento , a não ser os ruins que percorriam ambos incessantemente.

A casa de Nial era seu refugio daquela tragédia . Toda a cidade já devia tar sabendo da história macabra e bizarra de Louis e com certeza apontando os dedos acusativos pra ele .

A casa de nial era grande e ampla . Ainda tinha infeites natalinos pelo canto da sala de estar . Ele o recebeu com um abraço quente e reconfortante que acolheu Louis . Nial era seu porto seguro naquele momento . Ele não tinha mas a quem recorrer .

- eu sinto tanto... - disse ele - eu sei como você deve tar se sentindo diante disso tudo .

- você me acha louco? - perguntou Louis - voce acha que eu surtei e vi aquilo ?

- eu não sei... mas você nunca faria algo pro freddie ... Você e meu melhor amigo e eu te conheço e sei que você não e culpado de nada .

- a Eleanor acha que eu sou culpado ... eu não entendo como ela foi dizer algo assim ... como ela pode me acusar na frente do delegado! - disse Louis

- vaca! - exclamou sem querer nial . Louis o olhou rapidamente e nial sorriu forçado

- desculpa . - disse nial
Louis fez um sorriso

- só você pra me fazer sorrir . - disse Louis - eu tô acabado ... ninguém vai acreditar em mim.

- vam descobrir o que aconteceu.

- eu deixei o freddie escapar das minhas mãos ... ele morreu nos meus braços ... eu vi e não pude fazer nada !- ele disse com as lagrimas quentes derramando incessantemente.

Nial o abraçou fortemente . Amava Louis como seu irmão e sabia que ninguém acreditaria naquela história. Até pra ele era difícil acreditar.

****
O sono não vinha. Vinha acompanhado de pesadelos terríveis e ele acordava aos prantos no meio da noite. Tudo aquilo parecia surreal demais e parecia impossível. Ele não sabia como ia conseguir sair daquilo. Como as coisas iriam voltar e como ele conseguiria provar sua tese diante de tudo . Mesmo quando sua verdade era a coisa mas absurda possível e ele sabia que não era fácil de provar. Todos já o achavam culpado mesmo não tendo provas . Ele se sentia encurralado no meio daquela situação nada Boa e complicada. Ele não ia conseguir dormir...

***

- conseguiu dormir? - perguntou Niall

Louis o olhou e discordou com a cabeça um pouco.

- eu não tô nada bem... E não posso simplesmente ficar aqui esperando as coisas acontecerem.- disse Louis impaciente.

- não há nada a fazer, Louis, eles não vam provar nada a você. - disse Niall - você é inocente, certo?

Louis olhou nos olhos de Niall e ele sentía a insegurança e toda oscilação nos sentimentos do amigo. Ele não acreditava cem por cento e ele percebia isso

- você acredita em mim, Niall? - perguntou Louis - de verdade?

Niall o olhou e ele tinha medo de contar o que ele sentía em relação a tudo aquilo. Era uma situação complicada e horrível.

- acredito que você é uma pessoa boa, acredito que seja o que aconteceu não foi o Louis que eu conheço, não foi.-disse Niall rápidamente - más essa história e muito doida... Eu tô tentando... acreditar. Más você tem que entender.

Louis não acreditou naquelas palavras mas não podia falar nada. Ele sabia o que Niall estava passando e sabia da dualidade dos pensamentos que se passavam naquela cabeça.

- eu vou pegar minhas coisas. - disse Louis.

Niall o impediu.

- a Onde você tá indo? - questionou Niall

- não quero te envolver em problemas. Então... Obrigado... Mas eu preciso ir.

***
O hotel era normal. A cama de casal espaçosa era grande pra ele. Seu corpo estava se sentindo em combustão e ele não entendia o que é como sairia daquele fundo de poço que tinha se instalado. Ele queria chorar e não parar mas. Seu corpo tremia com a ansiedade e o desespero que emanava dentro de si. Ele se sentia tão culpado e tão ferrado que sentia se tão impotente. Ele queria tanto pedir desculpas a Eleanor e  tanta coisa que ele queria mudar... Mas era tarde demais pra qualquer reparação.
Ele se sentia culpado. E ele era culpado.