15 - perdido

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Como o carro estacionou no estacionamento do motel Henry percebeu algo estranho . Rebecca correu até o carro com um olhar aflito e assustador.

Algo havia acontecido. Algo ruim. 

Rebecca bateu no vidro aflita e assustada. Louis abaixou rapidamente.

- o que aconteceu? - perguntou Louis
- e o Matt. Ele fugiu. - disse Rebecca
- porque ele fez isso? - perguntou Louis tentando entender tudo aquilo.
- ele virou um vampiro. - disse Rebecca - e ele deve tar por aí correndo atrás de alguém inocente... Robert e luna vam atrás dele!
- ele é um vampiro, ele vai causar problemas agora! - disse Henry - ele tem que ser morto!
- você não entende. - disse Rebecca - Robert não vai mata - lo!
Henry balançou a cabeça negativamente.
- isso tá errado. - disse Henry saindo do carro rapidamente. Louis saiu do carro o acompanhando. Ele não sabia o que pensar, mas Matt era uma pessoa legal que passou por um trauma parecido e agora ele tinha se transformado numa coisa que ele próprio estava caçando.

Que ele abominava.

Isso era trágico e terrível ao mesmo tempo. Estava acontecendo tanta coisa uma atrás da outra depois daquele dia. Só eram dois dias e a vida de Louis tinha virado uma montanha russa desgovernada de coisas que ele próprio não acreditava que estava acontecendo. Era tudo muito novo e arrebatador. Era como se sua vida antiga não fosse nada e agora tudo o que restava era essa vida louca e bagunçada. 

Como entraram no quarto Robert juntava algumas coisas em bolsas como armas pra matar vampiro. Robert estava preparado pra tudo ,até mesmo matar seu amigo. Tudo parecia tão irreal e estranho como se tudo aquilo fosse um grande pesadelo novo. A transformação de Matt em vampiro era um percurso em sua jornada por vingança. Agora Matt estava sozinho e vulnerável em algum lugar daquela cidade. E Robert e luna estavam destinados a procura - lo .

Luna não acreditava nas coisas que estavam levando. Tudo parecia tão irreal e tão estranho. Ela tinha perdido seu melhor amigo . Agora ele era um vampiro e por mas que tinha certas esperanças sobre um possível brecha de conseguir ajudar Matt, sabia que o possível acontecimento era sua morte verdadeira.

Matt podia ser como o vampiro Harry, o vampiro que era vegetariano e que não matava humanos. Mas como ela sabia foi anos de prática e sabedoria. Há fatos como você se torna um vampiro se tornam reais; como um lado sombrio escondido que se esconde dentro da alma se esvai revelando - se. E talvez esse lado de Matt estaria se revelando. E ela odiava pensar que ele mataria alguém é ela sabia o quanto ele se odiaria intensamente e poderia causar sua própria morte. Esse pensamento lhe fez derramar lágrimas dos olhos enxugando rapidamente.

Henry entrou irritado e indignado.

- vocês estão abortando a missão? - perguntou Henry - achei que iríamos se encontrar com o Harry, o vampiro!
- e vamos. - disse Robert - mas primeiro temos que encontrar Matt, ele como um vampiro recém nascido pode causar estragos e não queremos isso, certo?
- então lá se vai mas um percurso. - disse Henry frustrado.
- na verdade a Rebecca e você é Louis vam na frente pra se encontrar com Harry, eu e luna iremos procurar Matt e esperarmos encontrar. - disse Robert - não sei que decisão tomar a cerca de tudo, mas eu estou preparado pra mata- lo se for possível.

***

Matt andava a esmo.
Sua visão da noite era turva e estranha. Os sons eram altos e vividos. Ele sentia a sede de sangue lhe guiando. Sua garganta seca o deixava louco e instável. Ele sentia uma raiva incontrolável o consumindo como nunca antes. Seus dentes estavam se alongando e a estrada era escura e bizarra . Um barulho ao longe de carro lhe chamou atenção. Havia pessoas dentro e esse poderia ser seu banquete. Ele odiava os pensamentos horríveis e terríveis que o consumia.

Ele gritou.

Não podia ser o que detestava e  o que estava pronto de matar. Seu corpo doía e era como um buraco intenso no seu estômago se revirando pra tomar alguma iniciativa.

O primeiro carro passou batido e ele se aguentou pra não pular em cima e acabar matando todos dentro. Seus pensamentos pro que o levou ali o alertaram de onde ele veio. E do que perdeu.

- eu não posso fazer isso! - gritou ele pra si mesmo - não faça isso!

A adrenalina do momento corria em suas veias e suas veias pulsavam por alimento. Ele sabia que essa batalha ele estava perdendo. E a cidade estava quase próxima . Mesmo tentando manter a sua humanidade ligada sentia que estava ficando impossível.

Tudo que queria era sangue.
Tudo que importava.

Podia sentir que seu estômago era como se tivesse sendo dilacerado pela fome e sede de sangue. Tornando as coisas insuportável.

Ele parou no meio do caminho sentindo que se chegasse na cidade ele encontraria pessoas e acabaria fazendo um grande estrago. Mas havia uma opção viável nos seus pensamentos. E se Harry pudesse ajudar? E se ele o ajudasse? Mas como Matt sabia eram anos de prática e não foi algo de uma hora pra outra . Mas havia essa esperança latente.

A mansão de Harry não ficava muito longe mas passava pela cidade e ele sabia que essa seria sua maior provação. Ele caminhou as pressas em direção a cidade e pode ver as luzes da cidade cada vez mas perto e mas vivido. Tinham pessoas andando despretensiosamente e lá estava Matt como uma possível morte deles.
- eu consigo. - disse Matt pra si mesmo . Ele então correu pela cidade, seu corpo estava cansado e sedento. A cada segundo podia ver alguém mas perto e era uma dor insuportável. Ele sabia que estava gemendo e que a dor era grande. Será que ele conseguiria chegar no Harry antes de acabar cometendo uma chacina.

Logo a sua frente um cara passou por ele e parou.
- e aí cara, você tá bem? - perguntou ele.

Matt deu as costas. Podia sentir seu cheiro e as veias pulsando. Ele perderia a batalha da sanidade.

- e aí cara, você parece ferido. - disse o cara se aproximando - quer ajuda?

Matt virou -se é o olhou nos olhos. Ele viu o cara como algo apetitoso e como tudo que ele queria naquele momento. Era tarde demais pra qualquer coisa. Ele pulou em cima do cara e curvou - se para sua garganta. O cara tentou lutar ,mas Matt era mas forte e era caso perdido tentar lutar contra aquilo.
- me larga, cara, socorro! - gritou o cara.
Matt estava com os caninos afiados e prontos pra dar o bote mas nos seus nebulosos pensamento ele recordou pra que estava ali e que não era tarde demais pra algo . Ele sentiu que podia chorar. Ele empurrou o cara pra longe e correu em direção a sua salvação.

***

Louis, Rebecca e Henry estavam quietos e não sabiam o que dizer. Henry que estava no volante continuava quieto, mas um pouco nervoso, ele o entendia.
- estamos chegando? - perguntou Louis.
- quase. - disse Henry.
A cidade passava como um grande borrão, até ele seguir por um caminho diferente. Não sabia quanto tempo seria de viagem, mas eram só algumas horas de um constrangedor silêncio. Como chegaram ,Louis ficou impressionado. Era uma grande mansão, tinha um grande portão logo a sua frente que se abriu como Henry colocou o rosto pra fora. O carro entrou na mansão e seguiu por um grande jardim e seguindo em direção a frente. Tinham árvores e iluminação. A mansão tinha um cor branca e as luzes estavam acesas.

- chegamos. - disse Henry de má vontade.
Louis então seguiu Henry e Rebecca pra porta da mansão, mas antes de bater a porta já estava se abrindo.

- vocês demoraram. - disse Harry

death to meOnde histórias criam vida. Descubra agora