death to me

14- shopping

O dia amanheceu cinzento e melancólico. Louis e o restante não conseguiu dormir e Matt dormia tranquilamente na cama que antes era de Henry e Louis. Louis ainda tentava entender como em pouco tempo já tinha virado um assassino de vampiro e como em pouco tempo sabia que sua lista iria aumentar em poucos dias. Henry parecia cansado mesmo depois de tudo e parecia que ainda tinha sono. Ele se apoiava em uma mesinha sentado em uma pequena poltrona. Louis sabia que já era quase oito da manhã.
- vamos dar uma volta antes de ir de encontro ao Harry. - disse henry - você precisa de roupas.
- a Onde vamos? - perguntou Louis
- vamos ao shopping. - disse ele - e aqui perto.
- ok.- disse Louis

***

A estrada se erguia a sua frente e ambos pareciam calmos e pensativos com a noite anterior.

- como você está? - perguntou henry
- eu tô bem. - disse Louis - porque não estaria?
- sei lá... Eu só estou perguntando. - disse henry - você não está mechido com tudo?
Louis riu
- por matar um sanguessuga? Eu amei. - disse Louis - eu deveria ter feito isso bem antes como eu vi meu filho daquela forma.

Louis mostrava sua raiva e mágoa no olhar e henry podia ver isso de longe e se sentiu um idiota por ter perguntado uma coisa tão óbvia .

- foi uma pergunta idiota. - disse henry - desculpa .
- está tudo bem. - disse Louis - você não tem nada a ver com isso.
Henry o olhou e tocou em seu ombro.
- você é alguém muito forte e eu admiro isso. - disse henry - eu não sei se teria essa força toda.
- eu só estou vivendo. - disse Louis - porque cinceramente eu não tenho o porque de estar vivo.
- não diga isso . - disse Henry - você tem como continuar vivo!
- a única coisa que me mantém vivo e matar esses sanguessugas.
- você vai matar e vai continuar vivo . - disse Henry - vamos estar vivos.
- você sabe que isso não é algo que tá no seu alcance . - disse Louis - e bem provável que ESSA seja nossa morte.
- eu vou te prometer uma coisa: eu vou te proteger e nada de ruim vai lhe acontecer. - disse Henry com o olhar fixo em Louis . Louis asentiu de má vontade. Ele gostava de Henry. Henry sempre estava ali pra ajudar lo e realmente era um único amigo que ele tinha . O único que ficaria triste caso ele morresse .
- Obrigado. - disse Louis com um sorriso.
Henry retribuiu o sorriso.

***

O shopping era pequeno e ficava no centro da cidade. As pessoas andavam despretensiosas na rua e o shopping estava abarrotada de pessoas. Henry estacionou o carro no estacionamento do shopping e foram pelo elevador do estacionamento. Louis não gostava de elevador, ele nunca gostou, isso lhe dava uma sensação de claustrofobia imensa.  Como era novo ele tinha ficado preso num elevador com sua mãe durante duas horas por causa de uma pane no shopping. Foi um momento terrível e traumático .

Ele podia sentir falta de ar e sua respiração mas abafada e irregular. Seu coração batia a mil como se fosse infartar.
Henry segurou sua mão e seu ombro preocupado.

- Louis? - perguntou Henry preocupado e assustado.
- eu tenho claustrofobia. - disse Louis arfante - de elevador.
Henry o tocou no rosto, o fazendo olhar em seus olhos.
- eu tô aqui . - disse Henry - eu tô aqui. Respire fundo e se concentre em mim.

Louis olhou Henry e respirou fundo.  Os olhos de Henry era de aflição como os seus. Os rostos cada vez mas perto e era um momento no entanto diferente de qualquer outro.

Então o elevador se abriu e havia dois senhores os encarando. Louis ainda estava agarrado a Henry e Henry o olhou , segurou Seu ombro e o puxou pra fora do elevador.  Os senhores entraram bufando.

- essa humanidade de hoje. Querem nos empurrar lgbt sei lá o que!- disse o velho - eles não tem vergonha na cara isso sim!

Henry teve vontade de contra atacar aqueles homofobicos mas de certa forma ele é Louis não era um casal. Não é que essa fosse uma idéia não interessante, porque era . Mas não era o momento de falar sobre isso

Louis estava envergonhado com a situação, tinha surrado e se apavorado e não sabia com o que falar.

- desculpe. - disse Louis - eu sinto muito.
- tá tudo bem. - disse Henry - eu entendo o que aconteceu.
As mãos de Henry afagaram os ombros de Louis causando um momento íntimo estranho Onde ambos trocaram olhares nada convencionais.
- vamos às compras?

***

- seu pai ?- perguntou Louis - ele é um lobisomem?
- sim.- disse Henry com um sorriso - só que não vivemos bem sabe .
Louis asentiu
- ah sim. - disse Louis enquanto pegava um casaco e colocava como uma das roupas que iria encontrar .
- ele sempre foi um bêbado sem responsabilidade e não tem noção do ridículo . - disse Henry - eu o amo. Ele é meu pai... Mas tipo ele é um idiota sem noção.
- as coisas as vezes são assim. - disse Louis - a vida em si e uma grande merda!
Henry sorriu.
- olha eu .- disse Louis - eu tenho um guia de como ter uma vida fodida.
- as coisas vam se ageitar. Acredita. - disse Louis

Louis sabia o quanto tinha perdido a fé em tudo aquilo e como ele não tinha tanta expectativa com aquilo . Ele apenas estava vivendo mas não tinha tanta fé como Henry. Ele não acreditava em conto de fadas .

Ele acreditava em medo e terror.

***

Matt teve sonhos nebulosas e estranhos. Sonhou com sangue e morte e sentiu que estava nadando em um oceano de sangue e medo. Como acordou seus olhos doíam e sua garganta se mantia seca . No fundo de sua garganta ele sentiu queimar como fogo em brasa .

Havia algo errado com ele.

Ele então viu que a cama tinha sangue e que ele tinha sangrado muito mais o cheiro lhe chamou atenção. Era como um manjar dos deuses . E havia algo no ar muito errado.

Seu coração não batia e suas narinas fungava cada cheiro naquele quarto e pode ver seu olfato capitando cada cheiro. Sua consciência lhe lembrou que talvez seu pior pesadelo estava acontecendo.

Ele tinha morrido .

E agora era um vampiro.

Ele morreu dormindo .

Matt gritou alto e claro surpreendendo todos no quarto. Um grito alto e grutural como de animal . Luna olhou Matt assustada e sem entender. Robert e Rebecca o olhavam assustados com aquilo.

Matt gargalhou e começou a chorar. As lágrimas eram sangue .

- matt? - perguntou Luna com o seu corpo tremendo.

Matt podia sentir sua jugular pulsando como a de todos na sala. Ele estava com sede e eles eram o jantar perfeito. Já eram seis da tarde e já era noite .

- Matt? - perguntou Robert se aproximando .

- fique longe! - gritou matt - ou eu acabarei matando vocês!