death to me

8- os estranhos

Já eram dois anos e exatos três meses dentro de um hospital psiquiátrico. Ele contará todo santo dia. Tinha sido um dos piores momentos da sua vida. Dizia a si mesmo todo santo dia que não estava louco e que não perderia a sanidade naquele lugar. Mesmo Henry o impedido de tomar medicamentos e ele era obrigado a viver fazendo alguns exames obrigatórios. Dava pra escapar de certas coisas mas outras coisas não davam pra se esconder de certa forma. Ele conseguia ver no relógio que seu dia de saída estava perto. Faltava apenas alguns minutos. Pegaria o papel que o devolveria ao mundo normal, não que ele estaria Feliz por voltar nele. Nos anos que passará ali ele tentará cometer suicídio duas vezes, talvez esse ato o impediu de sair por mas tempo. Louis por um tempo como passou por esse sentimento sombrio que sem Freddie não havia mas pra que lutar. O que ele estaria fazendo ali, o que ainda valia a pena lutar? A vida? Pra Louis a vida nem valia tanto hoje em dia. Era apenas mas nada importante. Ele não via razões de lutar, até certa vez parar também de tentar se matar como vía que não daria certo. Ele pensava que quem sabe como ele tivesse alta da ala psiquiátrica ele  teria um tipo de êxito. Era um maldito pensamento moribundo e sombrio. Estar morto era o que ele queria no momento, talvez estar na cadeia fosse a melhor forma de obter isso. Não havia muito pra que lutar. E ele estava certo disso

***

Quando saiu dos portões psiquiátrico ele encontrou então apenas Niall e Henry. Ele sentiu - se frustrado ao não ver alguns familiares.

- cadê meus familiares? - perguntou Louis sentindo o peso da rejeição .

- eles perderam o vôo pra cá. - disse Henry - estão pra chegar amanhã.

Louis asentiu com um sorriso forçado. Niall foi até ele é o abraçou com força.

- eu senti sua falta. - disse Niall
Louis sentía as lágrimas virem com tudo e ele sabia o quanto também sentia falta de Niall. O quanto Niall foi especial nesse processo.

- Obrigado mesmo por não me abandonar. - disse ele com sua voz embargada e triste

- eu nunca faria isso, Louis,  eu nunca viraria as costas pra você. - disse Niall rápidamente.

Louis olhou Henry agradecido.
- Obrigado por tudo que fez. - disse Louis - nunca esquecerei do que fez por mim.

- eu fiz por sei que você foi sincero. - disse Henry.

Louis asentiu e estendeu a mão pra Henry que apertou de bom grado com um sorriso no rosto.

***

A casa de Niall não mudará muito mas só havia uma mudança que ele estava casado e que sua mulher estava grávida. Niall parecia bastante animado com a situação.

- você vai amar a Annie. - tagarelando Niall. - ela  é perfeita!

Niall sabia como fazer Louis rir com sua presença agradável e seu humor inocente. Louis sabía o quanto sentiu saudade disso.

- você quer um café? - perguntou Niall

- eu aceito. - disse Louis

- ela foi comprar alguma coisa no mercado. Vai fazer um jantar especial pra você. - disse Niall animado. - estamos comemorando sua liberdade do hospício. Agora você está livre!

- foi um inferno lá. - refletiu Louis - más com certeza era melhor que a cadeia.

- sim ,isso é uma verdade. - disse ele

- o pior foi tentar a todo custo não enlouquecer como todo mundo queria que acontecesse. - disse Louis - foi por pouco.

- entendo. - disse Niall - sinto muito por ter passado por isso mas vamos celebrar o futuro e ele tá aí pra mudar as coisas da vida.

Louis concordou
- você tá certo. - disse ele

- eu sempre tô - disse Niall convencido 

Louis sorriu. A porta se abriu e uma mulher loira e bonita de vestidos floridos, cabelos loiros curtos num Chanel, era realmente bonita.
Ela olhou Louis

- Oi - disse ele forçando um sorriso. Era momento de socializar.
Ela o olhou rapidamente de cima e baixo com um olhar que Louis conhecia ha bastante tempo :ela o acusava com os olhos

***

Já era noite e Louis estava sentando na sala e ainda se pergunta que diabos ainda estava fazendo ali? Ele estava tão desconfortável e se sentindo um grande intruso que ele queria muito ir embora. Annie não gostava dele, ela o temía, achava que ele poderia machucar alguém. E Louis não atrevería dormir lá mesmo que Niall de certa forma iria fazer de tudo que Isso acontecesse. Na cozinha estava Niall e Anne preparando. Louis quería ser de certa forma espontâneo e mostrar que ele não era um maluco e que por mas que Henry salvará sua vida com aquilo, ele sabia o que custou e como as pessoas agora o olhavam. Ele era o doido da cidade que deixou alguém matar seu filho. Por um instante lembrou de Eleanor e o quanto ele a magoou de certa forma. Ele não queria olhar no rosto dela, ainda sentia aquele sentimento dela não ter acreditado nele e o feito como assassino perante a toda cidade. Ela o abandonou e isso ficaria na sua mente pro resto da relação deles dois. Então Louis levantou e foi caminhando até a cozinha até ouvir o que não queria

- ele acabou de sair de um hospício, Niall e você colocou ele em nossa casa e ainda quer abrigar lo aqui, você tá nos colocando em risco - disse Anne

- ele é meu amigo e ele nunca faria mal a mim Ou a você. - disse Niall - ele não foi o culpado pela morte do Freddie. Eu acredito nele, Anne, ele não é louco !

- e sim,ele não deveria estar fora da instituição psiquiatra. - disse Anne - eu não confio nele em nossa casa, eu estou gravida, você quer que algo aconteça?
Niall fez uma breve pausa

- não posso expulsar lo. - disse ele - eu não posso.

Louis respirou fundo e deu meia volta pegou seu casaco e saiu da casa. Ele queria gritar e espernear. Sua vida estava acabada. Ninguém lhe daria emprego, ninguém confiaria nele novamente e seu passado lhe condenava de certa forma. O que más piorava era o fato que ele não era o culpado pelos fatos que tinha acontecido. Ele enquanto caminhava, deixava as lágrimas rolarem pelo seu rosto e ele se perguntava se ainda valia a pena Ainda viver e se ainda tinha algo a lutar e ele percebeu que não havia mas nada.

Aquele seria seu último dia na terra.

Não havia mas a Onde ir e o que fazer.

Então la estava ele enfrente a sua antiga casa que estava a venda mas ninguém iria comprar de  certa forma. Havia um passado terrível por trás e completamente macabro.

Ele sem hesitar entrou dentro da casa pela janela, quebrando -a . Já la dentro ele olhou em volta. Estava escuro, havia tantas formas de acabar com a própria vida, mas não iria se esforçar tanto.

Pegou um caco de vidro e subiu as escadas, seu corpo tremia com a decisão é sabia o quanto ele queria isso é nada o impediria.
Chegou no quarto de Freddie e sentiu seus joelhos se dobrarem e o chão parecia confortante. Com o caco em mãos, ele sentiu lhe perfurar a mão. O sangue escorreu convidativo e ele sorriu melancolicamente.

- não tenho pra que lutar - disse em voz alta

Uma segunda voz vibrou perto.
- tem sim . - então Louis assustou se é gritou.

Tinha quatro estranhos na porta o encarando incrédulos e com olhares de pena.