II

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Capítulo dois:

- Puta que pariu! - Draco bradou.

- Então como se não bastasse eu ser uma garota, não sou da grifinória e odeio meus melhores amigos?!

- Pelo menos aqui você tem bom gosto para amizades.

- Okay, talvez agora seja a hora ideal para eu morrer! Onde está Voldemort quando preciso dele?

- Você o matou, seu idiota!

- Ah, é verdade!

Draco revirou os olhos - E agora? - Perguntou.

- Podemos tentar avadar um ao outro! Topa?

- Não! Sou muito gostosa para morrer! Mas posso te avadar se quiser...

- Não conseguiu lançar um avada no Dumbledore, não irá conseguir lançar em mim!

Malfoy ergueu o dedo do meio em resposta, deixando um silêncio constrangedor possuir o local, que o mesmo quebrou ao dizer pensativo - O que será que aconteceu?

- Eu não faço ideia! Qual a última coisa que lembra?

- Eu estava na minha vassoura, bem próximo ao pomo de ouro! Depois tudo apagou e não me lembro mais de nada.

- É. Eu lembro exatamente o mesmo! Precisamos manter a calma.

- Estou super calmo, só arranquei dois punhos de cabelo da minha cabeça, tirando isso, super calmo, tudo sob controle!

- Precisamos descobrir primeiramente o que aconteceu, depois, buscar a solução! Simples!

- Tão simples quanto olhar a sua cara e se controlar para não socá-la.

- Cale a boca um minuto. Tem gente tentando pensar!

- Quem? Você? Você pensa? Isso pra mim é novidade. - O loiro disse sarcástico. 

Harry ignorou o loiro ao saltar da sua cama e começar a andar de um lado à outro do quarto, tentando entender o que poderia ter acontecido.

- Não cobre tanto do seu cérebro. Cuidado, ele não está acostumado a pensar, pode acabar explodindo!

Harry já se sentia irritado demais, novamente. Aquele tom de naturalidade do loiro lhe fazia querer segurá-lo pelo pescoço e prendê-lo em uma parede.

Como ele conseguia agir naturalmente sabendo que estavam em uma situação como esta?

- Sabe o que eu acho engraçado? - Harry perguntou sem conseguir esconder a sua irritação.

- Sua cara? É, eu também.

- A sua noção nível Lucius Malfoy, ou seja, zero.

- Não ouse falar do meu pai! - O loiro levantou irritado.

- Se não quer ouvir essas coisas cale a boca e não me irrite! - Harry disse ao se afastar do loiro, que caminhava em sua direção, e se encostar em uma parede fria.

Harry se sentia perdido, ele não sabia o que fazer, não tinha seus amigos, nem o seu dormitório. Havia perdido tudo em tão pouco tempo, que ainda alimentava inconscientemente a possibilidade de tudo isso ser um pesadelo.

- Tem alguma hipótese pelo menos de como paramos aqui? Não dizia ser super inteligente?! - Harry perguntou à Draco após minutos de silêncio, ainda com o casual tom de provocação.

- Sim, eu sou. Muito inteligente. Mas não consigo pensar com a sua cara de merda me encarando.

- Eu não estou te encarando! Que inferno!

Loving Her? - Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora