Perdidamente Apaixonada Por Um Vampiro

20.Gravida?

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Quando acordei estava sozinha enrolada em meus cobertores, tateio com minhas mãos o colchão, tentando encontrar Edward. Levanto devagar em sonolência, pisco rápido me ajustando a luz fraca do sol que entra pelas janelas. Apoio minhas costas na cabeceira sentando na cama, meu vestido está decorando o chão, sou arrancada dos meus pensamentos com o som ruidoso vindo do andar de baixo, ouço a música antiga dos anos cinquenta tocando, vovó tinha um gosto péssimo.

Procuro Edward pelo quarto, em passos lentos abro o guarda roupa pronta para levar um susto, mas ele não estava se escondendo, sinto minha barriga roncar de fome, bocejo com sono ainda, não deveria ser mais que nove da manhã. Respiro lentamente lembrando da noite de ontem, de como foi ter seus lábios frios pressionando os meus, suas mãos percorrendo meu corpo com ansiedade.

— Que saco, nem em sonho posso comer meu homem. — Para meu desprazer parece que foi tudo um delírio.

Deixo meu humor estragado de lado, com um suspiro pego uma muda de roupa e marcho até o banheiro, quando meu reflexo se mostra no espelho percebo que talvez eu estivesse alucinando, tinham marcas das mãos dele nas minhas coxas, uma bem marcada em minha bunda, arranhões em meu ombro, beijos derretidos seguindo para dentro do meu sutiã.

— Não foi um sonho? — Gaguejo sentindo meu rosto esquentar rapidamente.

Isso são marcas da noite passada, mordo o lábio segurando um grito enquanto dou pulinhos em cima do tapete macio do banheiro. Aquilo não foi um sonho! Não consigo segurar o enorme sorriso que decora meu rosto corado de vergonha. Apoio minhas mãos na bancada da pia encarando a garota no espelho "Eu te amo" tinha dito ele comigo em seus braços, Edward Cullen estava perdidamente apaixonado por mim.

— Acho que vou desmaiar. — Sussurro pra mim mesma sentindo minhas pernas fraquejarem, não tínhamos ido até o fim.

Edward poderia se controlar com beijos, mas quando eu fiquei mais quente, ultrapassei seus limites, ele recuou inseguro " não quero machucar você" sussurrou ele meio abatido "é perigoso demais" mesmo assim isso não me abala, pois ele disse que me amava e isso me bastava por enquanto.

— Edward disse que me ama. — Sussurro ainda não acreditando, estou sonhando, é bom demais para ser verdade.

Em meio aos meus pensamentos encho a banheira cantarolando, ele me beijou sussurrando em meu ouvido o quanto gostava de mim, melhor dizendo o quanto me odiava, e se odiar era tão gostoso, eu não me importava de ser odiada por Edward Cullen.

Era romântico de certa forma, tento forçar minha mente para lembrar com precisão cada toque, detalha da noite passada, mas aquelas palavras continuavam a ecoar "Eu te amo" acho que estou apaixonada.

Afundo na banheira cheia de espuma me demorando, estava animada demais, ignorando a música que vem do andar de baixo, lavo meu cabelo cantando junto a melodia que ecoa pela casa, minha vó deveria estar fazendo o café da manhã nesse lindo dia nublado. Imagino que Edward deva ter fugido da minha cama quando amanheceu com medo que alguém o visse, mas meus pais estavam em viagem, que bobinho, todo preocupado.

Apresso a tomar banho, ansiosa demais, faminta demais para enrolar, devagar me seco, por fim me demoro a colocar uma meia calça preta para esconder as marcas em minha pele e um vestido de veludo verde larguinho.

— Tenho que ficar bonita. — cantarolo animada, ligo o secador imaginando nosso futuro juntos agora que estávamos enamorados, ainda não consigo acreditar nisso, só de pensar que é um mero sonho tenho vontade de chorar.

Acabo de secar o cabelo o deixando levemente ondulado e o amarro em um coque passando minha máscara fácil naturalmente verde, esfrego o creme em minhas bochechas gordinhas, depois espalho por todo o rosto.