50 - O juiz final

1.4K 142 182
                                    

Alguns dias atrás

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alguns dias atrás.

O suor escorria pelo seu corpo, sentia o gozo vir enquanto ouvia os gemidos manhosos da garçonete. Qual era o nome dela? Tanto fazia, nomes não eram importantes quando o único interesse era foder.

— Uau... isso foi incrível! — A mulher falou ofegante.

— É claro que foi.

Ele olhou para ela, que tinha os cabelos castanhos bagunçados e colados na testa, com os seios redondos e mamilos marrons, que subiam e desciam conforme respirava. Acendeu um cigarro e respirou fundo, era um tapa buraco, sexo casual e selvagem para lidar com a raiva, frustação e sabor amargo que Tony tinha deixado nele. A garota sorriu e passou a mão no peito dele suado.

— Eu pensei que aquele cara era seu namorado, mas estava enganada. — Trevor a olhou frio, soltou a fumaça do cigarro e se levantou procurando suas roupas. — Não vai tomar banho? Sexo na banheira. — Sorriu colocando um dos dedos sobre os lábios.

— Não, tomo banho em casa, mas se quiser o quarto já está pago, faça bom proveito.

— Mas aí não teria graça — Fez um bico e murmurou algo em espanhol.

— Imigrante? — Colocou as calças e olhou para a mulher.

— Si, argentina. — Trevor sorriu. — Algum problema com isso?

— Não, a imigração tem muitas utilidades. — Foda fácil era uma delas.— Eu já fui para o Brasil, os latinos são incríveis, cheguei até conhecer uma garota, mas ela queria muitas coisas.

— Que coisas?

— Algo que já pertencia a outra pessoa; e claro, dinheiro.

— Ela tentou te dar um golpe?

— É, pode se dizer que sim. — Terminou de se vestir e se encaminhou para a porta.

— Podíamos repetir a dose; afinal, foi bom, não foi? — A mulher perguntou, enquanto engatinhava até a beira da cama.

— Claro.

— Eu te passo meu número. — Esticou a mão para pegar o celular que estava na sua calça no chão.

— Sei onde você trabalha se quiser te comer de novo. — Sorriu de lado e antes que ela dissesse algo, saiu do quarto.

Entrou no carro e ajeitou o retrovisor, olhando para baixo viu sua arma. Apertou os nó dos dedos no volante fechando os olhos imaginando atirar com o objeto na cara insossa do filho da puta do Steve Rogers. Devia tê-lo matado, se arrependia; Tony poderia estar com Trevor, ter pedido a sua ajuda se não fosse aquele merda, era o que pensava. E o gosto amargo do encontro de horas atrás voltou no seu âmago, rangeu os dentes lembrando dos dois de mãos dadas. Eles estavam juntos, fodendo. Abriu os olhos e deu partida no carro. Chegou na sede da Irmandade e tomou um banho para tirar o cheiro de foda e tentar acalmar os nervos. Tinha que conversar com Magneto, Stark tinha vencido essa, mas com certeza não deixaria barato essa ação.

O preço de uma vida (Stony)Onde histórias criam vida. Descubra agora