Alguns dias atrás.
O suor escorria pelo seu corpo, sentia o gozo vir enquanto ouvia os gemidos manhosos da garçonete. Qual era o nome dela? Tanto fazia, nomes não eram importantes quando o único interesse era foder.
— Uau... isso foi incrível! — A mulher falou ofegante.
— É claro que foi.
Ele olhou para ela, que tinha os cabelos castanhos bagunçados e colados na testa, com os seios redondos e mamilos marrons, que subiam e desciam conforme respirava. Acendeu um cigarro e respirou fundo, era um tapa buraco, sexo casual e selvagem para lidar com a raiva, frustação e sabor amargo que Tony tinha deixado nele. A garota sorriu e passou a mão no peito dele suado.
— Eu pensei que aquele cara era seu namorado, mas estava enganada. — Trevor a olhou frio, soltou a fumaça do cigarro e se levantou procurando suas roupas. — Não vai tomar banho? Sexo na banheira. — Sorriu colocando um dos dedos sobre os lábios.
— Não, tomo banho em casa, mas se quiser o quarto já está pago, faça bom proveito.
— Mas aí não teria graça — Fez um bico e murmurou algo em espanhol.
— Imigrante? — Colocou as calças e olhou para a mulher.
— Si, argentina. — Trevor sorriu. — Algum problema com isso?
— Não, a imigração tem muitas utilidades. — Foda fácil era uma delas.— Eu já fui para o Brasil, os latinos são incríveis, cheguei até conhecer uma garota, mas ela queria muitas coisas.
— Que coisas?
— Algo que já pertencia a outra pessoa; e claro, dinheiro.
— Ela tentou te dar um golpe?
— É, pode se dizer que sim. — Terminou de se vestir e se encaminhou para a porta.
— Podíamos repetir a dose; afinal, foi bom, não foi? — A mulher perguntou, enquanto engatinhava até a beira da cama.
— Claro.
— Eu te passo meu número. — Esticou a mão para pegar o celular que estava na sua calça no chão.
— Sei onde você trabalha se quiser te comer de novo. — Sorriu de lado e antes que ela dissesse algo, saiu do quarto.
Entrou no carro e ajeitou o retrovisor, olhando para baixo viu sua arma. Apertou os nó dos dedos no volante fechando os olhos imaginando atirar com o objeto na cara insossa do filho da puta do Steve Rogers. Devia tê-lo matado, se arrependia; Tony poderia estar com Trevor, ter pedido a sua ajuda se não fosse aquele merda, era o que pensava. E o gosto amargo do encontro de horas atrás voltou no seu âmago, rangeu os dentes lembrando dos dois de mãos dadas. Eles estavam juntos, fodendo. Abriu os olhos e deu partida no carro. Chegou na sede da Irmandade e tomou um banho para tirar o cheiro de foda e tentar acalmar os nervos. Tinha que conversar com Magneto, Stark tinha vencido essa, mas com certeza não deixaria barato essa ação.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O preço de uma vida (Stony)
FanficA guerra civil tinha deixado cicatrizes profundas em Tony e ele achava que só o álcool poderia curá-lo, mas não era isso que o destino guardava para ele: - Sr. Stark, você está gerando uma vida dentro de você. (Stony) (Mpreg) Fanfic da minha autori...