A tranquilidade não durou muito, naquele momento fazia uma semana que tinham saído do planeta que o Colecionador tinha parado para abastecer e logo depois começaram a ser caçados pelo homem e aqueles que ele contratou para capturá-los. No começo, o ancião tentou negociar a volta deles usando suas táticas de manipulação, porém Tony estava irredutível, agora ele estava esperto com o outro e tinha decidido não só não confiar mais nele, como não depender mais dele.
Na fuga, foram se afastando e adiando o seu destino original; Com isso, passaram três anos, em fuja, aventuras, sufocos e descobertas sobre o universo, pois em relação aos poderes de Sarah ainda estavam no escuro. A menina agora tinha quase sete anos, e por Deus, era muito esperta o que ajudou a aprender a controlar seus poderes, entretanto ainda não os dominava, a sua personalidade, com certeza, se igualava a de Tony, já a aparência, cada vez mais a cara de Steve.
—Ei, então o que acha, Neo? — A garota passava o peso de uma perna para outra, enquanto analisava o ambiente.
Estavam em um planeta de escambo, um dos muitos que tinham por aí, chamado Monghavyer, já era conhecido por Sarah, Tony e Neo. Um dos poucos planetas que iam por mais de uma vez, talvez por ser um lugar enorme sem muita fiscalização, um paraíso para foras da lei. Era um lugar mais tecnológico, se encontravam em lugares de comércio nas periferias da capital. Usava uma manta com capuz, roupa de fugitiva.
— Não sei, Sarah, seu pai não ia gostar nada disso.
— Está com medo do papai? — Sorriu meio debochada.
— Eu com medo do Tony?! É claro que não! — Usou um tom ofendido para disfarçar.
— Ótimo, então não tem o que temer, vamos se não perderemos os lances. — Falou dando um passo à frente.
— Espere, mocinha! Não é bem assim, isso é muito arriscado e Tony vai ficar uma fera!
— Qual é o problema? Vamos lá, mamãe! — Adquiriu a arte da manipulação com seu pai e não era difícil desarmar Neo, a garota amava e se derretia quando a menina a chama assim, mas depois desses anos Sarah realmente a via como uma figura maternal.
— É uma rinha de luta clandestina, podemos ter problemas sem falar que não devemos ser a favor da violência.
— E quem disse que somos a favor da violência? Eles que são, não podemos fazer nada se eles querem brigar para inflar seus egos frágeis, porém como duas pessoas inteligentes podemos aproveitar esses músculos e falta de cérebro para ganharmos dinheiro. Estamos precisando, não estamos!? Então qual o mal nisso? Sem falar que é uma maneira de lucrar sem termos que dar satisfação e sermos percebidas. — Mostrou um leve sorriso e fez uma expressão confiante.
Era uma ótima oportunidade para conseguir dinheiro para comprar as coisas que queria, como um quebra-cabeça de cinco mil peças da constelação Sameria, que não podia comprar nem fazer um, já que não tinham dinheiro e nem podia usar seus poderes, segundo papai, com superficialidades. E também poderia comprar todos os doces que quisesse, com os guichês que via em uma barraca, e por fim e não menos importante nas lutas clandestinas poderia conhecer novas espécies de alienígenas. Todas as coisas que sua cabeça genial de criança desejava.
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O preço de uma vida (Stony)
FanfictionA guerra civil tinha deixado cicatrizes profundas em Tony e ele achava que só o álcool poderia curá-lo, mas não era isso que o destino guardava para ele: - Sr. Stark, você está gerando uma vida dentro de você. (Stony) (Mpreg) Fanfic da minha autori...